Educação
Defender o Insaes é essencial porque educação não é mercadoria
O prazo para a apresentação de emendas, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara, ao Projeto de Lei 4.372/2012, que cria o Instituto de Supervisão e Avaliação do Ensino Superior (Insaes), começou na última segunda-feira (12) e segue até a próxima semana. No entanto, em apenas dois dias, a matéria já recebeu 30 propostas de modificações no colegiado, sendo que algumas, mais uma vez, tentam desconstruir o papel do Insaes como instrumento para assegurar ao Estado condições de exercer seu papel de zelar pela qualidade da educação, tanto pública quanto privada, essencial para um projeto de desenvolvimento e soberania nacional.
Das 30 emendas, seis foram apresentadas pelo deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), sete pelo deputado Sandro Mabel (PMDB-GO) e 14 pelo deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP). A coordenadora da Secretaria de Assuntos Institucionais da Contee, Nara Teixeira de Souza, vai analisar de forma aprofundada todas as propostas de alteração. No entanto, numa avaliação preliminar, já é possível detectar ataques ao PL, como uma nova tentativa de suprimir a palavra “supervisionar” das atribuições do Insaes – propondo, inclusive, a modificação da sigla para “Inaes”.
A tarefa de supervisão, contudo, é primordial para que o Insaes atue também no combate à mercantilização e à financeirização da educação. Ontem, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica autorizou, ainda que com restrições, a fusão entre as empresas Kroton e Anhanguera e a compra da Uniseb pela Estácio. Além disso, na última segunda-feira, a Agência Reuters noticiou que, enquanto o mercado aguardava o aval para a maior fusão entre companhias de educação no Brasil, outros participantes do mercado preparava o terreno para novas aquisições, uma vez que o segmento de graduação continua aparecendo como o mais “promissor” (leia aqui a matéria “Empresas de educação buscam mais aquisições no Brasil”).
Para combater esse processo nefasto de financeirização e desnacionalização do ensino superior, o PL determina, entre as funções do Insaes, a prerrogativa de “aprovar previamente aquisições, fusões, cisões, transferências de mantença, unificação de mantidas ou descredenciamento voluntário de Instituições de Educação Superior integrantes do sistema federal de ensino”. Esse dispositivo é primordial para garantir que qualquer fusão ou incorporação de empresas do setor passe por autorização prévia do órgão – e, por extensão, do Ministério da Educação –, e não apenas do Cade, uma vez que não se caracteriza como uma operação financeira qualquer, de compra e venda de mercadorias, mas como um direito constitucional de cada cidadão, cuja oferta é dever do Estado.
Nesse sentido, a Contee reitera os argumentos elencados em sua carta aberta em defesa da aprovação do Insaes: a proposta é fundamental para assegurar que a educação não continue sendo tratada como mercadoria.
Fonte: Contee
Sinpro-AL entrega proposta para regulamentar quantidade de alunos em sala de aula
O Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro-AL) entregou Conselho Estadual de Educação (CEE) uma proposta para a regulamentação da quantidade de alunos nas turmas de Educação Básica dos Ensinos Público e Privado.
A proposta da alteração da resolução 55/2002 do CEE/AL seria da seguinte forma: Creches – no máximo 08 crianças de 0 a 12 meses de idade; no máximo 10 crianças de 01 a 02 anos de idade; no máximo 12 crianças de 02 anos a 03 anos e 11 meses de idade
Permanecendo os números de auxiliares de sala. A Pré-escola – no máximo 15 crianças de 04 a 05 anos de idade; no máximo 15 crianças de 05 a 06 anos de idade, permanecendo os números de auxiliares de sala. Nas séries iniciais do ensino fundamental: limite de 20 alunos por turma. Já as classes das demais séries do ensino fundamental e as do ensino médio: limite de 35 alunos.
A proposta foi encaminhada ao ao presidente do Conselho Estadual de Educação e reitor da Uneal, Jairo Campos e dessa forma o Sinpro-AL acredita que está contribuindo para uma melhor qualidade na Educação do Estado, pois o excesso de alunos prejudica a saúde física e mental dos professores, além de prejudicar o aprendizado dos estudantes.
Sinpro-AL participa de ato no Dia do Trabalhador
O Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro-AL) participa nesta quinta-feira, 1° de maio, das comemorações do Dia do Trabalhador organizado pela Central Única dos Trabalhadores em Alagoas (CUT-AL) vai comemorar o 1º de Maio. Uma grande caminhada ocorrerá com concentração às 8h30, no Posto 7, na praia de Jatiúca, onde haverá apresentação de bumba meu boi e show da banda Rogério e Banda.
Às 10h30 terá incío a caminhada em direção ao antigo Alagoinhas. Durante o trajeto haverá batucada, banda de fanfarra, expressões culturais e performances políticas. O evento será encerrado com show da banda Samba de Nêgo. O eixo central da mobilização deste ano é: “Fortalecer a Democracia e Ampliar Conquistas”.
Entre as bandeiras levantadas estão a redução da jornada de trabalho para 40 horas, sem redução de salário; fim do fator previdenciário e valorização das aposentadorias; defesa da política de valorização do salário mínimo; reforma agrária e política agrícola; reforma política; 10% do PIB para a Educação Pública e Aplicação da lei do Piso salarial Nacional do Magistério; 10% do Orçamento da União para a Saúde; combate ao projeto de Lei 4330 – Terceirização; democratização dos meios de comunicação; Igualdade de oportunidades entre mulheres e homens; fortalecimento do Setor Elétrico e do Petróleo; valorização dos Serviços Públicos e apoio aos servidores públicos estaduais.
Com informações da CUT/AL.
Atenção aos exs e professores do Colégio Santa Úrsula
O procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT), Rodrigo Alencar, prorrogou o prazo para a conclusão do inquérito civil que investiga a falta de pagamento dos últimos 5 anos aos exs e professores do Colégio Santa Úrsula, em Maceió. A solicitação ocorreu devido ao relatório de orçamento da perícia para o cálculo do montante devido a cada empregado que ainda não está pronto. O trabalho está sendo realizado por três peritos contábeis. O Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro-AL) continua acompanhando o caso e estará atento ao resultado.
Texto-base do PNE é aprovado, mas sem garantia de uma educação não sexista e não homofóbica
A Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa o Plano Nacional de Educação aprovou ontem (22) o texto-base do parecer do relator Ângelo Vanhoni (PT-PR) sobre a matéria. No entanto, questões como o próprio financiamento ainda permanecem, de certa forma, pendentes. Isso porque a reunião – acompanhada pela coordenadora da Secretaria de Assuntos Institucionais da Contee, Nara Teixeira de Souza, e pela coordenadora da Secretaria de Gênero e Etnia, Rita Fraga – foi encerrada, em função do começo da sessão ordinária no Plenário da Casa, antes que fosse votado o destaque referente ao dispositivo enxertado na matéria pelo Senado Federal que permite a contabilização, na meta 20 do PNE – aquela que assegura os investimentos de 10% do PIB em educação pública –, de programas como ProUni, Fies e Pronatec, além de matrículas em creches e pré-escolas conveniadas.
Isso significa uma contradição, como apontaram parlamentares que, como a Contee, defendem a educação pública, uma vez que é um caminho para o escoamento desses recursos para a iniciativa privada. A questão provocou intenso debate entre os que, a exemplo da Confederação, lutam por uma garantia efetiva da expansão da educação pública de qualidade nos diversos níveis e modalidades de ensino e aqueles defensores de interesses privatistas. Contudo, a votação desse destaque, bem como a de todos os demais, só será concluída hoje.
O único destaque aprovado hoje representa um retrocesso: diante de uma intensa pressão de setores religiosos conservadores, a Comissão Especial rejeitou, por 15 votos a 11, o texto da Câmara que assegurava, como uma das diretrizes do PNE, a superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual. A Contee repudia esse resultado, que contraria a batalha por uma educação não sexista e não homofóbica, uma das bandeiras da Confederação, e vai de encontro ao ideal de escola como ambiente promotor da igualdade, do respeito e do combate a todo e qualquer tipo de discriminação.
Contee.org.br
Em greve, professores do Município fazem ato público na Semed
Representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal) fizeram um protesto, na manhã desta quarta-feira (16), na sede da Secretaria Municipal de Educação (Semed), no bairro do Mutange, em Maceió. A categoria reivindica complemento do piso, gratificação de localização e reajustes na carga-horária para os profissionais do Magistério.
Segundo a presidente do Sinteal, Maria Consuelo, os trabalhadores estão revoltados em meio à falta de direitos, cuja garantia deveria partir da Prefeitura de Maceió, o que não vem ocorrendo. Um deles é a concessão de 1/3 de hora-atividade para o envolvimentodos servidores em cursos, visando à capacitação e qualificação profissionais.
De acordo com o professor e diretor do Sinteal, Edeilton Dantas, o tempo extra-classe deve contemplar os profissionais, conforme preconiza a legislação. “Estamos aqui para discutir e cobrar o que foi negociado, com a prefeitura, além do reajuste de 1,32% e 1/3 da hora atividade”, disse.
Para a secretária do sindicato, Girlene Lázaro, salientou que é preciso que os professores deem aula, mas com qualidade, e isso só será possível com cursos de capacitação, seminários e congressos. “Desde o dia 10 deste mês, estamos em greve e vamos continuar, caso a secretária não nos receba para emitir algum posicionamento. Fomos informados de que ela se encontra em uma reunião, mas vamos esperar aqui até o final da manhã”, alertou Lázaro, reforçando que o ato público foi decidido em assembleia realizada nessa segunda (14), no Sinteal.
Ministério da Educação quer retomar debate sobre currículo para os ensinos Médio e Fundamental
Já estava na agenda do então ministro da Educação Aloizio Mercadante o estabelecimento de padrões mínimos para a educação brasileira, incluindo o debate em torno da instituição de um currículo nacional para o ensino fundamental e médio. Agora, o recém-empossado ministro José Henrique Paim conta com um aliado de peso na defesa da adoção de uma base nacional curricular: o estatístico José Francisco Soares, que também acaba de assumir o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
“No meu entendimento, a descrição dos objetivos da educação contida nos documentos legais não é suficientemente explícita para informar os currículos das escolas, que precisam de orientações mais detalhadas para organizar o ensino”, disse José Francisco Soares à revista Educação.
O debate em torno de um currículo nacional no Brasil remonta à década de 90. Há algum tempo, os críticos avaliam que os conteúdos mínimos citados na legislação brasileira não são suficientemente específicos para serem adotados de forma igualitária em todo o território nacional. A solução, portanto, seria a criação não de um currículo nacional comum, mas de uma base nacional curricular, como defende o presidente do Inep. “Assim os currículos de todas as escolas teriam uma parte em comum, o que criaria uma linguagem de expressão dos fatos pedagógicos”, defende José Francisco Soares.
Sinpro-AL participa de audiência que regulamenta quantidade de alunos em sala de aula
No último dia 31 de março o Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro-AL) participou de uma audiência no Ministério Público do Trabalho (MPT) com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Alagoas que regulamentou a quantidade de alunos em sala de aula. A iniciativa partiu após uma série de denúncias sobre a superlotação neste locais que prejudica o desenvolvimento dos estudantes e o desempenho profissional dos professores.
Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi assinado e as instituições de ensino particular têm até o próximo ano para adaptar a quantidade de estudantes em sala de acordo com a resolução 055/2002 do Conselho Estadual de Educação. As mudanças para 2014 ficaram inviabilizadas, já que o ano letivo está em andamento.
Segundo a resolução a quantidade de alunos fica distribuída da seguinte forma: para o Ensino Fundamental Regular (1° e 2° anos – 25 alunos; 3° e 4° anos – 30 alunos; 5° e 6° anos – 40 alunos; 7° e 8° anos – 45 alunos) e para o Ensino Médio Regular – 50 alunos.
Sinpro-AL realiza assembleia geral
Neste último sábado (22) aconteceu na sede do Sindicato dos Bancários, em Maceió, uma assembleia geral do Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro-AL). A direção juntamente com os sindicalizados puderam discutir assuntos do interesse da categoria da forma mais democrática e justa.
Na ocasião, o vice-presidente, Eduardo Vasconcelos, prestou conta das atividades realizadas em 2013, como as paralisação em algumas instituições de ensino, denúncias, fiscalizações, audiências públicas, participações em atos e as atividades culturais realizadas pelo sindicato.
Uma reunião no próximo dia 27 às 9h está marcada com a direção do Sindicato das Escolas Particulares de Alagoas (Sinepe) onde rá apresentada a proposta salarial de 2014 aprovada na assembleia.
Sinpro-AL emite nota de solidariedade a professor do Cesmac
O Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro-AL) se solidariza com o professor do Curso de Direito do Cesmac sobre o fato que aconteceu na última quinta-feira (20) em que um aluno tirou parte da vestimenta durante uma aula da disciplina de Direito Penal I.
Ainda apoiamos a atitude do coordenador do curso, Fernando Sérgio Tenório Amorim, que suspendeu provisoriamente o aluno e abertura de um processo Disciplinar para avaliar o episódio.
O Sinpro-AL apoia qualquer reivindicação justa, desde que ocorra o diálogo das partes interessadas, sem ofensas ou atitudes desrespeitosas.