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Cartilha sobre o PNE é distribuída na sede do Sinpro-AL

Para ajudar a entende2014-08-06 10.49.46r melhor o Plano Nacional de Educação (PNE), a Confederação Nacional dos Trabalhadores e Estabelecimentos de Ensino (Contee) elaborou uma cartilha com toda a lei que foi aprovada no dia 26 de julho. O material já está disponível na sede do Sindicato dos Professores do Estado de Alagoas (Sinpro-AL) para os interessados em se aprofundar no tema.

O material está dividido em Introdução que conta a história de como o plano foi elaborado e o seu significado para os movimentos sociais. Além de como a Educação será regida a partir de agora, assim como os desafios para os próximos anos. A segunda parte da cartilha é o Texto da Lei, seguido das metas e estratégias.

Os professores sindicalizados podem adquirir a cartilha no horário de funcionamento do Sinpro-AL, de segunda a sexta das 9h às 15h.

Texto-base do PNE é aprovado, mas sem garantia de uma educação não sexista e não homofóbica

Foto: Internet

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A Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa o Plano Nacional de Educação aprovou ontem (22) o texto-base do parecer do relator Ângelo Vanhoni (PT-PR) sobre a matéria. No entanto, questões como o próprio financiamento ainda permanecem, de certa forma, pendentes. Isso porque a reunião – acompanhada pela coordenadora da Secretaria de Assuntos Institucionais da Contee, Nara Teixeira de Souza, e pela coordenadora da Secretaria de Gênero e Etnia, Rita Fraga – foi encerrada, em função do começo da sessão ordinária no Plenário da Casa, antes que fosse votado o destaque referente ao dispositivo enxertado na matéria pelo Senado Federal que permite a contabilização, na meta 20 do PNE – aquela que assegura os investimentos de 10% do PIB em educação pública –, de programas como ProUni, Fies e Pronatec, além de matrículas em creches e pré-escolas conveniadas.

Isso significa uma contradição, como apontaram parlamentares que, como a Contee, defendem a educação pública, uma vez que é um caminho para o escoamento desses recursos para a iniciativa privada. A questão provocou intenso debate entre os que, a exemplo da Confederação, lutam por uma garantia efetiva da expansão da educação pública de qualidade nos diversos níveis e modalidades de ensino e aqueles defensores de interesses privatistas. Contudo, a votação desse destaque, bem como a de todos os demais, só será concluída hoje.

O único destaque aprovado hoje representa um retrocesso: diante de uma intensa pressão de setores religiosos conservadores, a Comissão Especial rejeitou, por 15 votos a 11, o texto da Câmara que assegurava, como uma das diretrizes do PNE, a superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual. A Contee repudia esse resultado, que contraria a batalha por uma educação não sexista e não homofóbica, uma das bandeiras da Confederação, e vai de encontro ao ideal de escola como ambiente promotor da igualdade, do respeito e do combate a todo e qualquer tipo de discriminação.

Contee.org.br