Eduardo Vasconcelos

País terá de colocar cerca de 1 milhão de crianças na pré-escola até 2016

9di8t4kn4xkwbnq2iv3cn0ze6Para cumprir uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê a universalização da educação infantil, o Brasil terá de criar 1 milhão de vagas na pré-escola até o ano de 2016.

Os dados são de um levantamento realizado pelo movimento Todos Pela Educação com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) 2012. Os números mostram que, hoje, 20% das crianças com faixa etária de 4 e 5 anos estão fora da escola.

Para os especialistas, tão importante quanto o cumprimento da meta é a garantia de que o atendimento será feito com qualidade.

“A implementação dessa meta é muito complicada porque, além de abrir a vaga, é preciso ter o espaço adequado, bons equipamentos de lazer e um programa pedagógico que sustente o trabalho”, afirma Silvia Colello, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP).

“As salas de educação na pré-escola não podem ser depósitos de criança. Muitas vezes a escola não tem estrutura, não tem brinquedo pedagógico, não tem um acompanhamento com qualidade”, afirma Silvia.

Incluir não basta

Uma mostra de que só a inclusão não é suficiente pode ser observada no próprio levantamento. Dentre todas as regiões, a Nordeste é a que registra o maior porcentual de crianças na pré-escola: 87,5% dos pequenos com 4 e 5 anos estão matriculados. Apesar disso, a região apresenta baixo desempenho na Prova Brasil, que avalia os estudantes do ensino fundamental.

“Com isso, a gente vê que não é suficiente a presença das crianças na sala, mas que para ter impacto é preciso de qualidade”, afirma Alejandra Meraz Velasco, gerente da área técnica do Todos Pela Educação.

Enquanto o Nordeste tem 87,5% das crianças matriculadas na pré-escola, na outra ponta a região Norte registra índice de apenas 70%. O Centro-Oeste tem 73,9%, o Sul, 75,4% e o Sudeste. 85%.

Desigualdade de acesso

O levantamento também mapeou a desigualdade por renda. No Centro-Oeste – que tem a maior distância entre taxas – enquanto 96% das crianças das famílias mais ricas frequentavam a pré-escola, apenas 62,5% dos mais pobres estavam matriculadas nas instituições de ensino. “Isso mostra que, independentemente da região, aqueles que têm oportunidades colocam o filho na escola mais cedo”, diz Alejandra. 

O acesso das crianças na zona rural também é menor. Enquanto cerca de 84% das crianças que vivem nas regiões urbanas vão para pré-escola, na zona rural o índice cai para 73,2%.

Para a professora de Educação da UFMG Mônica Correa Baptista, a diferença tem duas explicações: a dificuldade da oferta do e a falta de um plano pedagógico que atenda as particularidades da zona rural. “Muitas vezes, são comunidades pequenas, que não têm escolas e que muitas vezes não têm estrutura para o transporte das crianças. (…) Além disso, o ensino no campo tem que pensar nas especificidades do campo. Não dá para pensar na mesma lógica da cidade”, diz.

Desafios

Diante desse cenário, cada município precisa descobrir qual será o seu desafio, explica Alejandra. “Para alguns, será a questão de encontrar locais para abrir unidades de pré-escola, para outros será encontrar professores para atender a demanda”, diz.

Isso além da necessidade da crianção de uma base curricular comum, já que o ensino da pré-escola se tornou obrigatório. “É preciso uma base que estabeleça o que todas as crianças têm que aprender para que, de fato, a educação contribua em uma fase tão crucial, que o Brasil ainda patina”, avalia Alejandra.

Mônica, da UFMG, chama a atenção para o problema do financiamento. “Creches e pré-escolas fazem parte do Fundeb, mas não há um dispositivo que obrigue que um montante seja investido na educação infantil”. Sem essa obrigatoriedade, diz ela, as escolas de educação infantil ainda são as mais precárias, com mais improvisações. “Os materiais e espaços precisam ser apropriados para essas crianças, não pode ter a mesma estrutura de uma escola para os mais velhos.”

Por fim, diz Mônica, o tempo de aula na pré-escola também deveria ser maior. “Acho quatro horas e meia muito pouco. Teria de ser seis horas.”

COLÉGIO ATENEU É DENUNCIADO AO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO POR PRÁTICA ANTISSINDICAL

assedio_moral       Com o fim de garantir o efetivo exercício da liberdade sindical, nosso ordenamento jurídico repudia qualquer conduta que possa lesionar o direito da atuação sindical, impedindo o trabalhador de participar ativamente de atos sindicais ou até mesmo impedir sua filiação, sendo denominadas tais condutas como condutas anti-sindicais. Infelizmente, após atuações e irregularidades comprovadas do Sinpro Alagoas no Colégio Ateneu, a direção da escola passou a constranger seus professores ao amedrontar e ao reter seus salários propositalmente, como forma de coibir as denúncias dos mesmos ao seu sindicato. Nesse sentido, conceitua sabiamente Sergio Pinto Martins: “São atos anti-sindicais a não-contratação do trabalhador por ser sindicalizado, a despedida, a suspensão, a aplicação injusta de outras sanções disciplinares, as transferências, as alterações de tarefas ou horários, os rebaixamentos, a inclusão em listas negras ou no índex, a redução de remunerações, a aposentadoria obrigatória”. (MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do Trabalho, Atlas, São Paulo: 2007, pág 732). Cumpre mencionar ainda, sobre os chamados atos de discriminação anti-sindicais e atos de ingerência, expressões usadas pela Convenção Internacional 98 da OIT, ratificada pelo Brasil, que por sua vez fazem parte do amplo conceito de condutas anti-sindicais, junto com o foro sindical e as práticas desleais, sendo que a primeira, dirige-se a um ou a diversos trabalhadores, mesmo reunindo valores individuais ou coletivos, enquanto o segundo dirige-se mais diretamente à organização profissional. Posto isso, podemos concluir que o conceito moderno de conduta anti-sindical inclui no seu campo de incidência não só os dirigentes sindicais, mas também outros trabalhadores, assegurando-lhes o exercício da liberdade sindical, assim como prevê nossa Carta Magna. Além do mais, e o mais grave, é que o salário é um direito fundamental do trabalhador, além de prever no inciso X a – proteção ao salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa -. A CLT, no parágrafo 1.º do art. 459, estabelece que, no contrato individual de trabalho, é obrigação do empregador o pagamento tempestivo dos salários. É patente, portanto, a relevância do salário, pois é por meio dele que o trabalhador tem a possibilidade de satisfazer suas necessidades básicas e as de seus dependentes.

Mercantilização vem derrubando a qualidade do ensino em Alagoas

 

lata de sardinha

Superlotação em sala de aula

 

Por Bianca Ferraz- CadaMinuto Press

Não há professor capaz de discordar que a superlotação em sala de aula reflete diretamente na baixa qualidade da aprendizagem, visto que impossibilita qualquer atividade personalizada, principalmente em relação aos alunos que tenham algum tipo de dificuldade e que, por isso,  precisam de acompanhamento. Não existe, ainda, uma resolução que limite a quantidade de alunos que podem ser matriculados no período letivo e de acordo com o Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro-AL), representante do magistério de iniciativa privada, essa é uma realidade que têm atingido, principalmente, as instituições privadas de ensino superior.

Sem uma lei que lhes imponha um número máximo de alunos que podem assistir aula numa determinada turma, o que vigora é o bom senso dos dirigentes das faculdades, que precisam levar em consideração o espaço físico que comportará esses alunos, se o tipo de estrutura é suficiente e adequada para o conforto tanto de estudantes quanto de professores. “O Sinpro tem, antes de qualquer coisa, a função social de lutar pela qualidade do ensino, principalmente levando em questão os índices educacionais negativos que colocam nosso estado nos noticiários”, afirma Eduardo Vasconcelos, diretor vice-presidente do sindicato.

    Conflito de interesses

Em Maceió, várias instituições de ensino privado foram denunciadas ao sindicato e este, por sua vez, enviou à Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), em fevereiro desse ano, um ofício onde solicita em caráter de urgência que o órgão realize fiscalização em todas elas, que na busca por aumentar seus lucros, vêm lotando suas salas e com isso diminuindo, substancialmente, a qualidade do ensino além de estarem colocando em risco a saúde do profissional docente. Rodrigo Cunha, superintendente do Procon, esclarece que a queixa é procedente porque, de fato, a prestação do serviço vem sendo prejudicada, mas que o aluno precisa manifestar seu incômodo para que o órgão possa agir. “Ele (o aluno) é o consumidor e precisa ser incentivado a nos procurar para que possamos intervir no cumprimento de seus direitos”, esclarece.

A parte alta da cidade, recebeu cerca de 05 estabelecimentos de ensino nos últimos anos e em praticamente todos, há registros de reclamações feitas ao Sinpro-AL, que afirma ser isso a mercantilização da educação, que a depender do envolvimento que se tem com ela, o foco pode ser como água e azeite. Para o aluno, ainda é a busca por conhecimento e boas opções de futuro que o motivam, para as faculdades, abriu-se um novo mercado diretamente atrelado ao capital e à busca por lucros. “Tem faculdade em Maceió mantida com fundos da Ambev. Quem investe na bolsa de ações não o faz para receber retorno em educação”, revela o diretor.

 

SINPRO/AL convoca assembleia geral para o dia 22 de março

No próximo dia 22 de março o Sindicato dos professores de Alagoas (Sinpro/AL) convoca uma assembleia geral às 12h em primeira convocação e 12h30 em segunda convocação com qualquer número de associados.

A assembleia ocorrerá na sede do Sindicato dos Bancários e as pautas serão o reajuste salarial, DRE/2012 e outras.

SINPRO ALAGOAS ASSINA CONVÊNIOS COM VÁRIAS FACULDADES ALAGOANAS PARA BENEFICIAR SEUS PROFESSORES FILIADOS E DEPENDENTES

O Sindicato dos Professores do Estado de Alagoas (SINPRO AL) está assinando convênios com várias faculdades alagoanas para descontos nas mensalidades dos professores filiados ao sindicato, cônjuges e seus filhos, para vários cursos de graduação e pós-graduação. Os filiados têm descontos de até 30% nas faculdades: UNOPAR, CESMAC, FITS, SEUNE, ESTÁCIO e UNIP. Estamos assinando também com a MAURÍCIO DE NASSAU. É o Sinpro Alagoas fazendo mais por você!

Convênio FITS

SINPRO ALAGOAS PARTICIPA DO I SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO PRIVADA NO PIAUÍ

Sinpro Piauí

Discutir a educação privada foi o tema do I Seminário de Educação Privada que aconteceu no Piauí.

Teve inicio na noite de sexta-feira (07), o I Seminário da Educação Privada que debateu a educação nacional no âmbito do ensino privado. Esse é foi um dos temas discutidos no Seminário, que reúniu a classe trabalhadora para discutir os rumos da educação privada.

O encontro trouxe a classe trabalhadora dos professores e auxiliares administrativos para discutir importantes planos da educação privada no Estado, temas importantes como atividades extraclasse, plano de carreira, terceirização, aposentadoria, entre outros, são temas debatidos pelos palestrantes Edson de Paula de Minas Gerais e presidente da FITEE, Eduardo Vasconcelos vice-presidente do SINPRO de Alagoas e Rogério Nunes Diretor de Políticas Sociais da CTB do Ceará.

Na palestra de abertura, Edson de Paula explanou um pouco da história de como surgiu às escolas privadas no Brasil, e comparou como é o atual processo de criação das redes de ensino privado, em ambos os casos, Edson, coloca que o surgimento destas escolas surge exclusivamente visando o lucro comercial.
O Seminário seguiu atésábado (08)h no Auditório do Gran Hotel Arrey. Evento organizado pelo Sindicato dos Professores e Auxiliares da Administração Escolar do Estado do Piauí – SINPRO com apoio da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino – FITEE e da Central dos Trabalhadores do Brasil – CTB.

 

 

 

O SINPRO ALAGOAS PARTICIPA DE SESSÃO PÚBLICA NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE ALAGOAS

aSSEMBLEIA

SINPRO ALAGOAS PARTICIPA DE SESSÃO PÚBLICA NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE ALAGOAS

A Assembleia Legislativa realizou nessa segunda-feira, 23, uma sessão pública com o tema “Educação é progresso, dever do Estado e direito de todos”, de autoria do deputado Ronaldo Medeiros (PT). O SINPRO ALAGOAS foi representado pelo diretor vice-presidente, Eduardo Vasconcelos. Em sua intervenção, Eduardo Vasconcelos denunciou que é cada vez maior o número de educadores que está buscando outros caminhos profissionais. Continue lendo

AGORA, O SINPRO ALAGOAS TEM CLUB DE FÉRIAS

club de fériasMais um benefício que o SINPRO ALAGOAS traz pra você, professor(a), o Club de férias, fornece a preços econômicos, a nível nacional, aos docentes, como seus dependentes e convidados filiados ao Sinpro Al, diárias em Hotéis, Pousadas e Colônia de férias, inclusive outros benefícios , desde que, o associado(a) esteja financeiramente em dia com o nosso sindicato. LEMBRE-SE! A comprovação do vinculo associativo dar–se-à, mediante carteira associativa, holerite, DECLARAÇÃO do SINPRO AL, ou checagem via telefone / e-mail / MSN, com o sindicato para liberação ou não da concessão do uso deste beneficio. A GENTE ESTÁ FAZENDO MAIS E MELHOR!

COMPARTILHE E INFORME AOS COMPANHEIRO(A)S PROFESSORE(A)S

Perdas FGTS

O SINPRO AL, através de sua diretoria jurídica, informa aos professore(a)s da rede privada de ensino, que começou a receber a documentação para ação judicial de revisão do FGTS.NOVA AÇÃO REVISIONAL DO FGTS.Todos os professore(a)s da rede privada do Estado de Alagoas que tiveram o FGTS (regime de trabalho CLTista) recolhido a partir do ano de 1999 (ano em que a TR decaiu significativamente), aposentados ou não, devem ingressar com uma ação judicial com o objetivo de substituir o índice de atualização monetária do FGTS, bem como para buscar ressarcimento das perdas inflacionárias durante todo esse período. Mesmo aqueles que já tenham sacado o FGTS tem direito à revisão.

 

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA:

1. Procuração/contrato;
2. Cópias:
a) RG;
b) Comprovante de Residência;
c) PIS/PASEP (cópia da CTPS – Carteira de Trabalho);
d) Extrato do FGTS, fornecido pela Caixa Econômica Federal.

LIGUE 33133607 OU 99211108 (DR.MARCELO PORTO)

A Direção