Notícias Sinpro-AL
Sinpro/AL em defesa dos professores aposentados
Assembleia irá discutir reajuste da categoria em agosto
Os diretores do Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL), Keyllor França, Fernando Cedrim, Eduardo Vasconcelos e Enaura Fernandes, discutiram durante mediação no Ministério do Trabalho de Emprego o reajuste da categoria do ensino básico. Mas uma vez as negociações não avançaram e o reajuste proposto pelo setor patronal de 8,5% foi mantido.
Uma nova rodada de negociações no Ministério do Trabalho de Emprego está agendada para o próximo dia 25 de agosto, mas antes disso o Sinpro/AL irá realizar uma assembleia em agosto para deliberar se aceita ou não o percentual. Desde já a diretoria do Sinpro/AL se posiciona de forma contrária ao percentual ofertado.
O Sinpro também irá discutir na assembleia dos professores a possibilidade de ingressa com o dissídio coletivo na Justiça do Trabalho.
Em tempo, participaram na assembleia os seguintes representantes das escolas: Bárbara Heliodora Costa (Galileu Galilei), João Neto (Contato) e Sandra Toledo (Santa Úrsula).
O que é dissídio coletivo ?
São ações propostas à Justiça do Trabalho por pessoas jurídicas (Sindicatos, Federações ou Confederações de trabalhadores ou de empregadores) para solucionar questões que não puderam ser solucionadas pela negociação direta entre trabalhadores e empregadores.
Somos professores com orgulho e exigimos respeito!
Mudança na data: 1ª Corrida da Educação será realizada em outubro
O Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL) iria promover no próximo dia 28 de agosto a 1ª Corrida da Educação, mas devido as comemorações do Dia do Professor, a realização foi transferido para outubro, com data a ser definida.
Em breve, nesse mesmo canal de comunicação, as inscrições para 1ª Corrida da Educação e mais detalhes serão repassados.
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Sinpro/AL firma parceria com consultório, R2, que desenvolve trabalho de psicoterapia
O Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL) firmou parceria com o consultório, R2, que desenvolve trabalho de psicoterapia individual para adultos, adolescentes e crianças. Vale ressaltar que os professores sindicalizados e seus dependentes possuem direito a 20% de desconto.
Para o sindicalizado ou dependente obter o desconto no consultório R2 basta se dirigir ao Núcleo de Apoio Psicológico (NAP) na sede do Sinpro/AL. O R2 tem a responsabilidade legal da psicóloga Angelina Renata Andrade Ribeiro dos Santos (CRP 15/3111).
A R2 é localizada na Rua Joaquim Nabuco, número 74, sala 102, no bairro do Farol. Para mais informações: 3313-5705.
Saiba mais sobre o NAP: http://sinpro-al.com.br/v2/?p=2803
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Estudo revela que quase 90% dos docentes acreditam que profissão não é valorizada
A maioria dos professores alagoanos se sente desvalorizada, desprestigiada, sem estrutura de trabalho e sem condições financeiras para investir em formação continuada. Eles não fogem ao parâmetro atestado na Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Talis) da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), quando ficou confirmado que quase 90% dos docentes brasileiros acreditam que a profissão não é valorizada na sociedade.
A realidade do estado é ainda pior. Com salários baixos (são pagos R$ 1.300 por 20 horas-aula por semana), sem oportunidades para aperfeiçoamento e ainda tendo que conviver com ameaças e insegurança nas unidades de ensino, o desinteresse pelos cursos de licenciatura é cada vez maior, o afastamento por doenças psicológicas ou físicas aumenta, fazendo com que cresça a carência de docentes na rede pública de ensino. Atualmente, segundo o sindicato da categoria, há um deficit de 2.500 professores em Alagoas.
A pesquisa ouviu 100 mil professores e diretores escolares em 34 países. Somente 12,6% dos professores brasileiros se sentiam valorizados. A média internacional é de 30,9%. O levantamento indica que os docentes do país são os que mais trabalham, com 25 horas de ensino por semana. Os dados ainda apontam que os brasileiros gastam muito tempo para controlar a disciplina em sala de aula e que falta formação continuada. Em Alagoas, a realidade segue esse perfil e o medo do futuro faz com que muitos professores migrem para outras áreas e mudem o foco.
Há 19 anos em sala de aula, o professor de Matemática Adelmo Apolinário Silva Júnior é um exemplo real de amor à profissão. Lecionando uma das disciplinas mais temidas do currículo, ele lembra que o desgaste e o cansaço mental e físico nem sempre são fatores decisivos para a desmotivação. Porém, o profissional diz concordar que a desvalorização insiste em permanecer na área da Educação, fato que o deixa reflexivo, principalmente com relação à defasagem salarial. Outra questão ressaltada é a indisciplina dos alunos, também objeto da pesquisa, e que, por pouco, não tirou Adelmo do ambiente escolar. “Já fui ameaçado por um aluno há dois anos. Na época, registrei a ocorrência na polícia, os pneus do meu carro foram esvaziados em tom de ameaça. Tudo isso aconteceu porque coloquei o aluno para fora da sala de aula após uma confusão. Hoje, tenho muito receio, limitação ao falar e meço as palavras”, relatou.
Na rede estadual desde 2001, o professor revela que a situação atual é a pior desde quando ele ingressou no serviço público. Ele lembra o direito à isonomia, conquistado em 2006, no governo Ronaldo Lessa, e que permitiu o dobro nos salários da categoria. Desde então, o ganho real dos professores de Alagoas foi mínimo e, em sete anos, aumento somente com base na inflação, como aconteceu com outras classes de trabalhadores. Além disso, Adelmo lembra que o Estado não oferece cursos para formação continuada.
“O reajuste salarial para os professores só é lembrado em período eleitoral”, comenta o professor, que ensina nos colégios Moreira e Silva e Afrânio Lajes, no Centro Educacional de Pesquisas Aplicadas (Cepa), em Maceió.
“O que me motiva a continuar, apesar de salários baixos e falta de estrutura, é perceber que há alunos que ainda querem aprender”, relata.
Fonte: Gazeta de Alagoas (THIAGO GOMES – REPÓRTER)
Taxa assistencial: estabelecimentos de ensino devem encaminhar dados para o Sinpro/AL
A taxa assistencial será realizada em outubro, como a categoria decidiu durante assembleia, e para que funcione de forma correta os estabelecimentos de ensino devem enviar seus dados: CNPJ, razão social e endereço completo para o email sinproaltaxas@gmail.com, a partir daí o boleto será gerado e encaminhado para escola ou faculdade através do email que as informações foram repassadas. Tal modelo de atuação servirá para dar celeridade e organização nas cobranças da taxa assistencial.
Com posse das informações dos estabelecimentos de ensino nos meses de agosto e setembro, o Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL) confeccionará o boleto para ser pago em outubro.
O que é a taxa assistencial?
A taxa assistencial é uma contribuição regulamentada por lei para a manutenção dos serviços prestados por um sindicato seja qual for a sua categoria representada. A diretoria do Sinpro/AL destaca que serviços de interesses da categoria como formação, campanha salarial, comunicação institucional, campanhas publicitárias, cursos, palestras, seminários, workshop, investimentos na sede social são realizados com a taxa que será descontada em outubro.
Saiba mais: http://sinpro-al.com.br/v2/?p=2919
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Balanço: confira alguns números da nova gestão do Sinpro/AL
O Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL) tem desenvolvido um trabalho incansável em defesa da categoria. Prova disso é o número de ações que a assessoria jurídica tem desenvolvido através do escritório Onuki e Gameleira; de forma coletiva o quantitativo chegou até agora a 12, quando as ações são individuais o número são 178.
Vale lembrar que assessoria jurídica atua de forma gratuita em prol dos professores sindicalizados. E o número de ações tem aumentado mensalmente já que os professores seguem cada vez mais atentos aos seus direitos.
Quando o assunto são as denúncias no Ministério Público do Trabalho, o número contabilizado até julho de 2016 são 61. Atuação da diretoria tem desbaratado uma série de atividades irregulares promovidas por dezenas de estabelecimentos de ensino.
As denúncias no MPT tem gerado uma gama de inquéritos civis. A diretoria do Sinpro/AL alerta que o número deve aumentar nos próximos meses, pois diariamente escolas e faculdades são denunciadas.
Outro número que chama atenção no balanço dos 15 meses de ações da nova diretoria são os casos levados para os auditores do Trabalho fiscalizarem as escolas irregulares, o número chega a 86. O Sinpro/AL seguirá avançando para que os professores tenham seus direitos assegurados.
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Taxa assistencial do professor deve ser recolhida pelas escolas em outubro
Em maio desse ano os professores decidiram em assembleia geral a alteração da data do recolhimento da taxa assistencial, a redução do percentual descontado e a não vinculação da sua cobrança vinculação da sua cobrança à convenção coletiva. Outra alteração foi o não parcelamento do desconto, que antes era realizado nos meses de junho e setembro, 2% em cada mês, e agora é apenas 3% em outubro.
A diretoria do Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL) alerta para que as escolas não realizem os descontos nos meses anteriores a decisão da assembleia, nem o percentual de 4%, mas o de 3% aprovado pelos professores. Vale salientar que a taxa é uma obrigação do educador sindicalizado.
O professor que não é filiado pode ser opor ao não recolhimento da taxa assistencial, referente ao seu vencimento apenas de outubro, realizando o seguinte trâmite: comparecer a secretaria do Sinpro/AL com uma declaração, em três vias, se colocando contrário ao desconto. Um via fica de posse do educador, outra na secretaria da entidade classista e a terceira é encaminhada pelo requerente ao estabelecimento de ensino na qual leciona.
Todo acompanhamento da legalidade da cobrança da taxa assistencial vem sendo feita pelo Ministério Público do Trabalho através do procedimento de número 001185.2015.19.000/0-08.
O que é a taxa assistencial?
A taxa assistencial é uma contribuição regulamentada por lei para a manutenção dos serviços prestados por um sindicato seja qual for a sua categoria representada. A diretoria do Sinpro/AL destaca que serviços de interesses da categoria como formação, campanha salarial, comunicação institucional, campanhas publicitárias, cursos, palestras, seminários, workshop, investimentos na sede social são realizados com a taxa que será descontada em outubro.
Entendimento do TRT
Em votação histórica, o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) aprovou no último dia 20 de maio, por 27 votos a 9, súmula de jurisprudência confirmando a contribuição assistencial sindical para todos os membros da categoria, apostando no fortalecimento dos sindicatos nesse período de crise por qual vive o país e de grandes ameaças aos direitos trabalhistas e fragilização dos trabalhadores. Saiba mais: http://sinpro-al.com.br/v2/?p=2665
Jornal Extra: Sinpro/AL encaminha pedido de investigação contra médico ao Conselho Regional de Medicina de Alagoas
A diretoria do Sindicato dos Professores do Estado de Alagoas (Sinpro/AL) enviou ao Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal) pedido de abertura de investigação contra o médico do trabalho, Fabiano França, CRM 4936/AL. A denúncia aponta que o médico estaria tentando convencer professores a assinarem exames médicos com datas retroativas. A denúncia também foi encaminhada ao Ministério Público do Trabalho (MPT/AL).
Segundo dados contidos no documento, vários professores do Colégio Santa Amélia, em Maceió, procuraram o Sinpro para denunciar que Fabiano França, contratado pela instituição de ensino para atendimento médico ocupacional, tentava convencer os mesmos com o intuito de ludibriar a fiscalização do Cerest (Centros de Referências Especializados em Saúde do Trabalhador) e Ministério Público do Trabalho e assim resguardar o colégio de “qualquer punição pelo não cumprimento das normas regulamentadoras exigidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego.”
A prática ilegal seria de o servidor assinar exames médicos realizados no mês de julho de 2016. Nada demais se as datas contidas no papel de fato correspondessem ao dia da realização do procedimento. Porém, o que chamou a atenção e deixou os professores revoltados foi o fato de os exames virem com datas dos anos de 2014 e 2015.
A denúncia foi encaminhada no último dia 19 e a entidade classista aguarda providências cabíveis por parte dos órgãos competentes. A reportagem do jornal Extra manteve contato com o Cremal. A informação é de que como a denúncia é recente, dia 20 deste mês, o documento encontra-se na corregedoria e depois será enviada à presidência. O passo seguinte é escolher um conselheiro para “tocar” a sindicância. Apesar da insistência do repórter em saber quais os procedimentos do Conselho em relação a casos semelhantes, não houve resposta.
O Diretor presidente do Sinpro/AL, Eduardo Vasconcelos, disse que práticas que prejudicam o trabalhador são constantes, principalmente em relação à qualidade dos exames. Segundo ele, é comum o médico dar apenas “uma pincelada e atestar que o servidor está apto para o trabalho”, fato que prejudica a categoria.
Vasconcelos disse ainda que o problema se agravou após o Sindicato pedir ao MTE que fiscalizasse se os estabelecimentos de ensino de Alagoas estavam cumprindo as normas regulamentadoras exigidas por aquele Ministério. Como várias tinham pendências, para não ser multadas resolveram fraudar documentos, como foi o caso da Escola Santa Amélia. “Há médicos que ficam em conluio com a escola para prejudicar os professores, mesmo infringindo as normas do Ministério do Trabalho”, criticou o presidente do Sinpro ao acrescentar que tal prática já virou mercadoria.
Ele argumentou que escolas que hajem respaldadas com práticas como essa devem sofrer punição. Além do que o sindicato está sempre em alerta para ajudar a categoria a fim de que esse abuso acabe. “Vamos cobrar sim dos órgãos competentes. O professor já é tão penalizado em outros fatores e não é justo absorver mais essa carga negativa”, afirmou Vasconcelos.
Fonte: Jornal Extra de Alagoas
Matéria jornalística desmente crise no setor das escolas
Há meses o Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL) tem tentado negociar o reajuste da categoria, mas sem sucesso. Uma série de rodadas de negociações foram realizadas no Ministério Público do Trabalho.
Um dos principais argumentos do setor patronal é a crise econômica enfrentada por todo país, mas análises e estudos demonstram que a educação básica não vem sofrendo reflexos negativos, ao contrário, tem tido avanços nos últimos anos e em 2016 não tem sido diferente.
A matéria jornalística produzida pela Gazeta de Alagoas, filiada a rede Globo de televisão, desmistifica a crise no setor. Acesse o link e veja a reportagem completa:
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