Notícias Sinpro-AL
Dezembro Vermelho, uma campanha sobre a prevenção contra Aids
MP instaura inquérito para averiguar denúncias de irregularidades em faculdade
O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL), por meio da 3ª Promotoria de Justiça de Penedo, instaurou um inquérito civil público para apurar a acusação de que a Faculdade Raimundo Marinho (FRM), mantida pela Fundação do Baixo do São Francisco, estaria com pendências junto ao Ministério da Educação (MEC). Além disso, foi expedida uma recomendação para que a instituição de ensino não abra novas turmas para o curso de enfermagem.
Segundo a portaria de instauração, a FRM, através de representações de ex-alunos de uma das turmas do curso de Técnicos de Enfermagem de 2016, será investigada das sua pendências junto ao MEC e Secretaria de Estado da Educação de Alagoas e possíveis responsabilidades, tendo em vista que a omissão dos seus dirigentes tem impedido os Técnicos em Enfermagem de efetuarem as inscrições definitivas no Conselho Regional de Enfermagem ( COREN – AL).
“Os alunos concluíram o curso depois de responderem positivamente a todas as exigências estabelecida pela instituição e até agora só obtiveram inscrições temporárias ou não obtiveram inscrições no COREN. Com isso, eles não conseguem ter acesso ao número do Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional (SISTEC), o que impossibilita a inscrição dos profissionais no Conselho e, consequentemente, impede a entrada no mercado de trabalho prejudicando o andamento de suas vidas profissionais”, disse Eládio Estrela.
Enquanto averígua as denúncias, o promotor de justiça expediu uma recomendação para que a faculdade deixe de anunciar a abertura de novas turmas em cursos na área de enfermagem. Isso deve acontecer enquanto durar qualquer pendência entre a instituição de ensino e órgãos que regulamente o funcionamento do sistema educacional no Brasil.
Sinpro Saúde: Principais doenças que afetam os professores Brasileiros
Distúrbios vocais e disfonias
Com a necessidade constante de fala e de elevação da voz, os distúrbios vocais e disfonias acabam estando muito presentes nos diagnósticos dos professores, e os leva muitas vezes ao afastamento e aposentadoria precoce. A emissão da voz, quando com dificuldades, é uma disfonia, que tem como sinais principais a ardência na garganta, variação na frequência habitual, rouquidão, dificuldade para manter a voz, cansaço ao falar e pigarros, entre outros.
Alergias
Alergias são também problemas graves em professores alérgicos ao giz, pois causa irritação na pele, olhos, além de problemas respiratórios e rinite.
Estresse
Devido ao descontrole causado por grandes turmas em que tem que ministrar aulas, além da carga de trabalho de horas a fio falando, grades desreguladas e sem turno fixo de horário, os professores acabam desenvolvendo um estresse muito grande, e isso pode prejudicar a memória, o sistema imunológico (trazendo ainda mais problemas de saúde), falta de energia e insônia. O estresse acaba sendo um dos principais vilões dos tempos atuais, não apenas nessa profissão, mas em diversas. Nesse caso, as condições de trabalho não favorecem, mas a dica é procurar meditações e técnicas de relaxamento para tentar amenizar o bombardeio de emoções que é estar em uma sala de aula.
Síndrome de burnout
A síndrome de burnout é um dos problemas que mais tem afetado aos professores em questão de saúde. Trata-se de uma exaustão tanto física quanto mental, que diminui a autoconfiança, energia, interesse e vontade de lecionar e ainda causa depressão, incapacidade produtiva e distúrbios afetivos. Essa síndrome é comumente confundida com estresse e síndrome do pânico, pois tem alguns sintomas em comum. São eles: sensação de que não conseguirá realizar o trabalho, angústia, palpitações, medo, sudorese, taquicardia, dores de estômago, enxaqueca e queda de cabelos.
O que fazer?
Em qualquer um dos casos, é importante procurar ajuda médica. Depressão, estresse, síndromes psicológicas entre outros, precisam ser tratados assim como doenças físicas que envolvem as alergias, dores articulares e problemas de coluna. O tratamento, quanto antes começar, maior será a eficácia, portanto encontrar um médico para orientações é a melhor solução para qualquer um dos problemas. Não se coloque a beira de limites, saiba quais são os seus para manter a sua saúde física e mental, sem afetar seu relacionamento entre amigos e familiares, além do seu trabalho.
Fonte: Grupo Escolar
GREVE SUSPENSA: Mas continuaremos nas ruas contra a Reforma da Previdência
A luta contra a Reforma da Previdência é uma luta estratégica para o nosso povo, a vigilância e resistência são fundamentais e a CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) sabe da centralidade desta luta.
A CTB sempre defendeu e defenderá a unidade das centrais sindicais, por entender que a nossa luta segue objetivo comum: a defesa dos interesses da classe trabalhadora.
Diante da posição adotada pela maioria das Centrais, da qual discordamos profundamente, e entendendo ser estratégico aprofundar a dificuldade do governo em arregimentar apoio para votar o projeto que acaba com o direito à aposentadoria do nosso povo, a CTB orienta sua base a permanecer em luta DIA 5 DE DEZEMBRO e realizar ATOS na porta das sedes do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) em todas as cidades do país.
E mais, pela dinâmica dos estados, acreditamos que é possível ampliar esses atos com a participação de outras centrais sindicais, os movimentos sociais e a sociedade de forma geral, que está inconformada com a onda de ataques deste governo.
A CTB conclama à unidade e entende ser necessário uma reunião urgente das Centrais, confederações, federações e os Sindicatos das principais categorias para uma discussão sobre a construção da GREVE NACIONAL.
Entendemos que se o governo insistir em votar não nos restará outra alternativa que não seja parar o país.
Agora é a hora de mobilizar a sociedade para a resistência contra o desmonte da Previdência e em defesa dos direitos. Resistir a todo custo está no DNA da CTB e seguiremos firmes em nossa luta pela classe trabalhadora e pelo futuro do nosso povo.
Se botar pra votar, o Brasil vai parar!
Fonte: CTB
Sinpro/AL aderi a “Greve geral” e não irá funcionar na terça (5/12)
O Sindicato dos Professores de Alagoas (SinPro/AL), irá aderir a “Greve geral”, contra as Reformas Trabalhistas e da Previdência, no dia 05/12, próxima terça-feira. Com isso, não haverá atendimento em nossa sede no Farol.
A “Greve Geral” será uma das principais bandeiras contra os ataques às conquistas do povo e da classe trabalhadora adquiridas em décadas de luta.
A concentração dos protestos será na Praça Sinibu, no Centro de Maceió, às 9h dá manhã.
Somos professores com orgulho e exigimos respeito!
Presidente do Sinpro/AL irá realizar palestra durante congresso em PE
O presidente do Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL), Eduardo Vasconcelos, irá realizar uma palestra sobre “A liberdade e democracia na educação” durante o VIII Consinpro. O evento acontecerá em Recife entre os dias 8,9 e 10 de dezembro.
Um dos pontos que serão colocados pelo presidente do Sinpro/AL na palestra é o protagonismo nacional exercido pela entidade classista para derrubada da “Lei da Escola Livre” no Estado.
O presidente do Sindicato dos Professores de Alagoas parabeniza a iniciativa do Sinpro/PE e a agradece o convite do presidente Helmiton Beserra.
Somos professores com orgulho e exigimos respeito!
Sinpro/AL participa de evento realizado pelo MPT sobre “Formação Sindical”
Procuradores do Ministério Público do Trabalho e representantes de entidades de classe, como o Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL), que esteve representado pelos diretores Eduardo Vasconcelos, José Nivaldo Mota, Enaura Fernandes e Fernando Cedrim, além dos movimentos sociais ligados ao trabalho debateram, em Maceió, a necessidade de fortalecimento dos sindicatos em Alagoas e o estímulo à difusão de conhecimento. O “I Seminário de Formação Sindical MPT – Centrais Sindicais” acontece no momento em que as entidades precisam discutir estratégias conjuntas de consolidação diante dos graves efeitos que deverão ser ocasionados com a reforma trabalhista.
Durante a abertura do evento, o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho em Alagoas, Rafael Gazzaneo, criticou o clima de insegurança jurídica causada pelo que ele chamou de “nova CLT”. “Não sabemos, na prática, como as alterações fixadas pela reforma trabalhista irão se desenvolver, já que, atualmente, o que vemos é uma insegurança jurídica imposta por essa nova lei. Enquanto os empregadores apostam que a reforma modernizará as relações de trabalho e aumentará o número de empregos, as entidades representativas, incluindo o MPT, consideram que as alterações ferem os direitos conquistados pelos trabalhadores a duras penas e suor, ao longo de mais de um século”.
Gazzaneo concluiu ao afirmar que a expectativa é de que o Ministério Público do Trabalho receba um maior número de denúncias, diante dos prejuízos causados à classe trabalhadora. “Mais de 50 alterações foram impostas, e muitos desses pontos são inconstitucionais e ferem tratados internacionais. Por isso, a expectativa é de que o Ministério Público do Trabalho seja bastante provocado, já que o que esperamos, infelizmente, é o aumento no número de casos de violência à legislação trabalhista”, disse.
O procurador do Trabalho Cássio Araújo, coordenador do Seminário, também considera como negativas as alterações na legislação e explicou a importância em realizar o evento para o compartilhamento de ideias e propostas diante de um tema de grande preocupação para a classe trabalhadora. “O que a reforma trabalhista faz é uma maldade para justificar os problemas estruturais que nosso país enfrenta, por isso é necessário se aprofundar nas discussões e no conhecimento para a melhor aplicação da legislação do trabalho. Continuaremos buscando a proteção dos direitos trabalhistas por meio da nossa atuação e com base na Constituição, a espinha dorsal do Direito brasileiro”, disse.
Cássio Araújo alertou as entidades diante de novas alterações que poderão ser feitas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), causando ainda mais prejuízos do que os já sofridos pelos trabalhadores. “Já foi apresentada, através de medida provisória, a chamada ‘reforma da reforma’, onde já se apresentaram diversas emendas que podem sinalizar ainda mais prejuízos ao trabalhador. Vamos acompanhar esses desdobramentos e seguir na direção dos nossos interesses, com ideias claras e bem formadas, para que nossas propostas tragam resultado”, concluiu.
Seminário
Diante de um público formado por auditores fiscais, sindicalistas, economistas e representantes de movimentos sociais, além de membros e servidores do Ministério Público do Trabalho, Cássio Araújo abordou em sua exposição o tema “Contrarreforma Trabalhista: o avanço do retrocesso”, no segundo dia de seminário. Para o membro do Ministério Público do Trabalho em Alagoas, as mudanças na Consolidação das Lei dos Trabalho prejudicaram a correlação de forças entre empregados e empregadores em desfavor dos primeiros.
“A palavra reforma possui sentido positivo, o de aperfeiçoamento. No entanto, não vemos isso na mudança da legislação. Antes, ela garantia o mínimo de direitos conquistados ao longo da história. Assim, a contrarreforma piora o que já não era tão bom e encerra entendimentos jurisprudenciais favoráveis ao conjunto de trabalhadores brasileiros”, explicou o procurador do Trabalho.
“Entendemos que é possível reverter o prejuízo da contrarreforma trabalhista. Essas novas normas podem vingar ou não, a depender da reação das partes interessadas, participação da sociedade civil e manifestações contrárias à legislação imposta. Se o movimento sindical conseguir dar uma resposta à altura em um período próximo, essa lei pode até ser revogada”, completou Cássio Araújo, que criticou ainda a flexibilização de direitos dos trabalhadores, a subordinação do “legislado ao negociado” e o fim da contribuição sindical.
Capital e trabalho
Outro palestrante do sábado foi o economista Humberto Barbosa, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Na palestra “Reforma Trabalhista: contextos histórico e econômico”, o pesquisador convidado realizou uma exposição de caráter teórico e analítico, abordando tópicos como capitalismo, mercado global, riqueza financeira e liberalismo.
“A reforma trabalhista também atende o sistema financeiro, que se alimenta da economia como um todo, guardando em seu templo o excedente da produção. Com a mudança na legislação do trabalho, o sistema consegue maior fluidez para alimentar essa fonte de riquezas. Em vez de voltar para investimentos e criação de novos empregos, tais riquezas permanecem estacionadas no próprio mercado”, disse Humberto Barbosa.
Outros seminários virão
Membro do Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe (Sindipetro AL/SE), Paulo Bob, mostrou-se satisfeito com o evento, que também abordou o planejamento sindical: “Estamos com muita expectativa para além desse seminário. Precisamos construir uma unidade nacional não só com as centrais, mas também com os sindicatos que atuam nas fábricas. Todos as entidades precisam descer das suas salas frias e se voltar às bases”.
A ideia do Ministério Público do Trabalho é realizar outros seminários ao longo de 2018, a fim de dar continuidade e enriquecer as discussões em prol do fortalecimento sindical.
Sinpro/AL apoia “Greve Geral” no próximo dia 5 de dezembro
A cada dia se verifica um novo golpe contra as conquistas do povo brasileiro. No atual cenário político, as reformas da Previdência, Trabalhista e a Terceirização são ataques frontais à classe trabalhadora. Agora os trabalhadores do Brasil se organizam para “Greve Geral”, que será realizada no próximo dia 5 de dezembro.
A “Greve Geral” será uma das principais bandeiras contra os ataques às conquistas do povo e da classe trabalhadora adquiridas em décadas de luta.
O Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL) apoia a “Greve Geral” em defesa dos trabalhadores. O ato em Maceió será realizado na praça Sinimbu às 9h.
Somos professores com o orgulho e exigimos respeito!
Sinpro/AL marca presença em seminário da Contee
O coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, abriu, dia 23, a última parte do o Seminário Jurídico “Negociação Coletiva e assistência sindical na atualidade”, que teve início no dia anterior. “Este Seminário, deliberado pelo nosso último Consind, contou com a participação de 92 sindicalistas e advogados trabalhistas de 47 entidades filiadas à Confederação”, informou. Segundo Gilson, “estamos vivendo uma grande ofensiva contra os direitos trabalhistas. As negociações salariais do próximo ano trarão novos desafios. É preciso que estejamos unidos para enfrentá-los. Nossas atividades devem estar coordenadas, para preservar direitos alcançados e buscar ampliá-los”.
Oswaldo Luis Cordeiro Teles, coordenador da Secretaria de Organização Sindical, destacou que “o debate que estamos travando objetiva construir a unidade que este novo tempo, de avanço dos golpistas e do conservadorismo, nos impõe. É necessário fortalecermos nossas entidades e a Contee, que tem grande importância para dar um caráter mais amplo, combativo e eficaz às nossas lutas diárias. No ano que vem, teremos eleições gerais no país, e os trabalhadores não podem ficar alheios aos debates políticos, às propostas que serão colocadas”. A coordenadora da Secretaria de Relações do Trabalho, Nara Teixeira de Souza, apresentou um relatório das negociações e convenções realizadas pelas entidades filiadas à Contee durante 2017. Destacou conquistas e desafios que se repetiram nas várias bases sindicais.
Durante os trabalhos, Flavio Tonelli Vaz, assessor parlamentar, denunciou que o novo projeto de Reforma Previdenciária, enviado dia 23 ao Congresso, “de novo nada tem. É mentira que tenha sido reduzido a quatro pontos. Na verdade, mantém o mesmo objetivo de desmontar a Previdência pública, impedir que os trabalhadores a usufruam, e que era o objetivo do projeto anterior. Só mudou, e muito pouco, na questão do tempo de contribuição da aposentadoria, mas que continua pior do que hoje. É uma farsa. Os trabalhadores precisam mobilizar-se para barrá-lo, pois o governo pode garantir sua aprovação pelo Congresso”. Sindicalistas das várias regiões do país informaram sobre as dificuldades que vêm enfrentando nas negociações salariais nas suas bases e opinaram sobre os rumos e objetivos a serem adotados no próximo ano.
A mesa dos trabalhos foi integrada, além dos dirigentes citados, pelos coordenadores Madalena Guasco, da Secretaria-Geral; Manoel Henrique da Silva Filho, da Secretaria de Políticas Sindicais; e Ademar Sgarbossa, da Secretaria de Previdência, Aposentados e Pensionistas. No dia 24, reúne-se a Direção Executiva da Contee, que deliberará sobre as sugestões colhidas durante o Seminário, dentre outros assuntos.
Fonte: Contee
Fotos: Enio Fernandes – TREEMIDIA
Dobra número de professores com transtornos mentais no Brasil
Condições de trabalho e maus tratos por parte dos alunos são alguns dos principais motivos
Uma recente pesquisa divulgada pela Globonews afirmou que o número de professores de escolas estaduais afastados por transtornos mentais ou comportamentais quase dobrou entre 2015 e 2016. De acordo com a apuração no ano de 2015, cerca de 25.849 professores apresentaram algum tipo de problema. Em 2016 esse números chegou a 50.046. No ano de 2017, até setembro, houve 27.082 afastamentos de docentes.
Outra pesquisa realizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) com mais de 100 mil professores e diretores de escolas do segundo ciclo de ensino fundamental revela que o Brasil é o país que tem o maior índice de violência contra professores.
A enquete foi feita com 34 países e constatou que 12,5% dos professores brasileiros já foram vítimas de agressões verbais ou intimidação de alunos pelo menos uma vez na semana.
Outro pesquisa denominada Trabalho Docente na Educação Básica do Brasil revela que depressão, ansiedade, nervosismo e estresse são algumas das principais causas que levam ao afastamentos de professores. Em declaração a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) afirma que a categpria sofre muito estresse devido à quantidade de alunos em sala de aula, baixa remuneração e pelas más condições de trabalho.
Fonte: Portal Fonte