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Professores de faculdade decidem permanecer em greve

Vasconcelos e Mota coordenaram os trabalhos durante assembleia

Os professores da Faculdade São Vicente de Pão de Açúcar (Fasvipa) deliberaram durante assembleia realizada na sede do Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL), em Maceió, pela permanência da greve da categoria.  Os docentes reivindicam os meses de salários em atraso, além da falta de recolhimento de FGTS e INSS.

O presidente do Sinpro/AL, Eduardo Vasconcelos, após assembleia, já solicitou a medicação do Ministério Público do Trabalho para que as problemáticas sejam sanadas.

Quem também esteve na assembleia foi o membro da assessoria jurídica da entidade classista, o advogado João Onuki, que salientou várias alternativas para os professores, entre elas: rescisão indireta ou judicializar a questão através da Justiça do Trabalho.

A diretoria do Sinpro/AL expôs para os professores que várias tentativas de diálogo com os representantes legais da Faculdade São Vicente de Pão de Açúcar foram realizadas, mas nenhum contato teve retorno.

Categoria decide de forma unanime pela manutenção da greve

Também marcaram presença em apoio aos professores, o vice-presidente do Sinpro e membro da Contee, José Nivaldo Mota e o presidente da CTB em Alagoas, Sinval Costa.

O Sindicato dos Professores de Alagoas segue atento aos desmandos praticados contra os professores pelo estabelecimento de ensino e ressalta que vai continuar a tentativa de negociação para que os docentes não tenham mais prejuízos.

A diretoria do Sinpro/AL reitera que toda decisão em assembleia dos professores da Fasvipa será apoiada pelo Sindicato e respectivamente pela sua assessoria jurídica.

Somos professores com orgulho e exigimos respeito!

Sinpro/AL intensifica campanha “Apagar o professor é apagar o futuro” em faculdade

Diretores do Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL) estiveram reunidos no Centro Universitário Cesmac para intensificar a campanha “Apagar o professor é apagar o futuro”, que vem sendo realizada em outubro, no mês de comemoração do Dia do Professor.

A campanha é um alerta para que a sociedade entenda, cada vez mais, a importância da qualificação e valorização dos docentes.

O impresso distribuído pelos diretores Eduardo Vasconcelos, José Nivaldo Mota, Fernando Cedrin e Enaura Fernandes ainda destaca que “Educação não é mercadoria”.

Somos professores com orgulho e exigimos respeito!

 

Sinpro Solidário: professores realizam aulão preparatório para o Enem

Eduardo Vasconcelos lecionando a disciplina de Literatura

O presidente do Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL), Eduardo Vasconcelos, e o diretor Keyllor França participaram do “Aulão para o Enem” realizado na Escola Margarez Lacet, em Maceió.

Dezenas de estudantes puderam se aprofundar em temas de importantes disciplinas, como: Redação (Fernando Fofinho), Atualidade (Kissia Esbaforida), Biologia (Bruna Bio), Química (Jef Lessa), Geografia (Eliandro Geo Bot), História (Léo Costa) e Inglês (Jaizon Alexandre).

A iniciativa foi da campanha permanente da entidade classista “Sinpro Solidário”. Além do “Aulão”, foram arrecadados alimentos e roupas doados pelos estudantes que acompanharam as aulas.

Todo material arrecadado será entregue aos moradores da comunidade Jarbas Oiticica, localizada no município de Rio Largo.

Em tempo, a diretoria da entidade classista agradece todos os docentes que puderam contribuir com mais uma ação do Sinpro Solidário.

Somos professores com orgulho e exigimos respeito!

 

 

 

Sinpro/AL inicia campanha “Apagar o professor é apagar o futuro”

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O Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL) iniciou a campanha “Apagar o professor é apagar o futuro”, que visa alertar sobre a desprofissionalização do educador. Outdoors foram espalhados pela capital alagoana com a campanha idealizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee).

O Sinpro/AL em parceria com a Contee alerta que o rebaixamento da formação, fechamento de licenciaturas, permissão para lecionar a pessoas com “notório saber” e o magistério tratado como “bico” é o reflexo da desvalorização.

A campanha também é um alerta em alusão ao Dia do Professor, no próximo dia 15, para que a sociedade entenda, cada vez mais, a importância da qualificação e valorização dos docentes.

Somos professores com orgulho e exigimos respeito!

 

 

Sinpro/AL disponibiliza cartilha sobre a nova  Reforma Trabalhista

O Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL) está disponibilizando em sua sede, na Rua Santa Cruz, 352, no bairro do Farol, a cartilha produzida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino (Contee) que trata da nova Reforma Trabalhista.

O impresso desenvolvido em 15 páginas traz um quadro comparativo entre a legislação trabalhista que vigerá até 12 de novembro desse ano e a Lei 13.467/2017, que entrará em vigor no dia 13 de novembro de 2017.

31 itens apontam de forma didática os prejuízos que a nova Reforma irá trazer para o trabalhador. A cartilha ainda demonstra a importância de um Sindicato forte e presente na vida do filiado, para que mais direitos e lutas não sejam suprimidos.

Fique por dentro dos seus direitos.

Somos professores com orgulho e exigimos respeito!

Sinpro/AL participa das discussões no MPT sobre o fortalecimento do movimento sindical em AL

MPT e representantes de sindicatos discutiram estratégias para o fortalecimento das lutas sindicais

O Ministério Público do Trabalho (MPT) e representantes de movimentos sindicais de Alagoas debateram estratégias para promover o fortalecimento das lutas sindicais e sociais diante dos graves efeitos que deverão ser ocasionados com a execução da reforma trabalhista, que entra em vigor no mês de novembro. O assunto foi discutido em audiência que reuniu sindicatos, federações e centrais sindicais de diversos ramos de atuação. O Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL) marcou presença através do presidente, Eduardo Vasconcelos e a diretora, Enaura Fernandes.

Cássio Araújo afirmou que a formação dos sindicatos será essencial para unir o movimento e defendeu os sindicatos como a base de sustentação de direitos. “A nível de Ministério Público do Trabalho, tem-se procurado uma aproximação maior com o movimento sindical, dentro do entendimento de que o sindicato é essencial para a melhoria das condições de trabalho, das condições de vida em geral e para a defesa da legislação trabalhista. É perceptível que o movimento sindical enfrenta problemas, por isso temos buscado compreender a situação para buscar formas de superar essas questões”, explicou.

Os representantes sindicais presentes na audiência destacaram a importância da iniciativa pela qualificação e conscientização sindical, e citaram a necessidade de unirem forças em torno do bem comum – o do fortalecimento e garantia de direitos. Os sindicatos explanaram que já vem realizando discussões com as categorias, diante da preocupação com o desemprego e com as reformas e ressaltaram que estão provocando audiências públicas com os legislativos municipal e estadual, a fim de massificar a necessidade do fortalecimento sindical junto à sociedade.

A necessidade do fortalecimento sindical em Alagoas, discutida em audiência na sede do MPT, teve a participação do Sindicato dos Bancários, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos (Sindpetro), Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas), Sindicato dos Agentes de Saúde (Sindas), Força Sindical, Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Econômicos (DIEESE), Sindicato dos Professores (Sinpro), Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança, Vigilância de Valores e Similares (Sindvigilantes), Sindicato dos Bombeiros Civis, Sindicato de Movimentação de Mercadorias (Sintral), Sindicato de Empregados em Entidades Culturais e Recreativas (Senalba), Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio, Conservacao, Limpeza Urbana e Similares no Estado de Alagoas (SINDLIMP/AL), Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo (Sitramico/AL), Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal) e Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (CONTEE).

Na próxima sexta-feira, 29, o MPT, as centrais sindicais e o DIEESE se reunirão em nova audiência para discutir as alternativas para implementação das ações voltadas ao fortalecimento sindical. O procurador do Trabalho Cássio Araújo, responsável, no MPT em Alagoas, pela Coordenadoria de Promoção da Liberdade Sindical (Conalis), um representante do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Econômicos (DIEESE) e um representante de cada central sindical já deverão propor estratégias para a criação e implementação de programas de formação sindical. A ideia inicial é mostrar aos trabalhadores a importância da função exercida pelos sindicatos e por seus dirigentes na luta por direitos e prepará-los, por meio de seminários e outras atividades, a seguirem com suas ações a partir das mudanças ocasionadas pela reforma trabalhista.

Sinpro/AL irá participar de audiência sobre programas de formação sindical

O Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL) foi convidado para participar de audiência que será realizada na próxima sexta-feira, 22/09, na sede da PRT da 19ª Região, em que será discutido com entidades classistas, federação e centrais sindicais atividades conjuntas entre o movimento sindical e o MPT, bem como, meios de realização de programas de formação sindical por parte dos sindicalistas e dos trabalhadores, como um modo de fortalecimento das lutas sindicais e sociais.

Desde já a diretoria do Sinpro/AL garante presença no evento e entende que esse tipo de discussão fomenta a defesa e ampliação dos direitos dos trabalhadores.

Somos professores com orgulho e exigimos respeito!

 

 

 

Professores de faculdade podem entrar em greve

Ainda em 2016: os diretores do Sinpro/AL, Marcelo Porto e Eduardo Vasconcelos participaram de ato em defesa dos professores. Problema de atraso salarial se repete em 2017

Os professores da Faculdade São Vicente de Pão de Açúcar (Fasvipa) decidiram durante assembleia no Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL) suspenderem por tempo indeterminado a greve realizada na instituição. Os docentes reclamam dos salários atrasados e a falta de posicionamento do estabelecimento de ensino em relação a problemática.

Na mesma assembleia ficou decido que os professores estão com as atividades paralisadas entre os dias 18/9 e 22/9 para que a diretoria da Fasvipa se posicione.

Após o encerramento do movimento de paralisação, uma nova assembleia na sede do Sindicato dos Professores de Alagoas, em Maceió, será realizada para que os professores analisem a proposta da Faculdade e possam decidir pela deflagração da greve por tempo indeterminado ou ao retorno das atividades.

A diretoria do Sinpro/AL expressa sua solidariedade aos professores da Fasvipa e apoia a decisão dos docentes que será tomada na próxima sexta-feira, 22/9.

Somos professores com orgulho e exigimos respeito!

Em defesa da educação laica e democrática

O Fórum Estadual Permanente da Educação de Alagoas que congrega dezenas de entidades e instituições da área educacional e que teve papel relevante na elaboração do PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE ALAGOAS 2015-2025, assessorando tecnicamente a Assembleia Legislativa de Alagoas, o que resultou na Lei Estadual nº 7.795, de 22 de janeiro de 2016, vem a público lamentar os recentes episódios de discórdia e incitação à violência que envolveu um parlamentar da Assembleia Legislativa de Alagoas e uma escola pública de São José da Tapera, o que resultou em ameaças e riscos para a escola e professores.

A escola em questão desenvolveu um projeto com a comunidade escolar sobre  Identidade de gênero e diversidade sexual e foi execrada e exposta publicamente por um parlamentar que expressou sua irresignação contra a Ordem Democrática instituída pela Constituição Federal de 1988, e contra o Estado Laico.

O pronunciamento e os atos que o seguiram, com base no Art. 12 da Lei 7.795/16, representam o pensamento obscurantista, anticientífico e antidemocrático, e um evidente cerceamento da liberdade científica no âmbito escolar. O referido artigo é INCONSTITUCIONAL, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), por meio da ADPF nº 461, em lei do Paraná com idêntico conteúdo, assim como seu mérito também foi objeto de análise da ADI 5537, com liminar concedida pelo Excelentíssimo Ministro Luís Roberto Barroso, que declarou favorável à inconstitucionalidade da Lei da Mordaça, cujo teor é semelhante.

Vale dizer, que o art. 12 do PEE, objeto de questionamento desde sua proposição, que indevidamente proíbe políticas, nomes sociais e abordagens educacionais relacionadas às questões afetivo-sexuais, de gênero e de diversidade sexual, afronta diversos princípios da Constituição Federal, como o princípio da construção de uma sociedade livre, justa e solidária (art. 3º, I); o direito à igualdade (art. 5º, caput); a vedação à censura em atividades culturais (art. 5º, IX); a laicidade do Estado (art. 19, I); a competência privativa da União para legislar sobre diretrizes e bases da educação nacional (art. 22, XXIV); o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas (art. 206, I) e o direito à liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber (art. 206, II).

Esclarece ainda à sociedade, que o FEPEAL fará uso de todos os meios democráticos e legais cabíveis para a defesa de uma educação emancipadora e nos moldes preconizados pela Constituição Federal (Arts. 205 e 214, IV), promovendo o pleno desenvolvimento da pessoa, a sua capacitação para a cidadania, bem como o desenvolvimento humanístico do País, utilizando-se de todos os instrumentos junto à Assembleia Legislativa, à Secretaria de Educação/Governo do Estado e ao Judiciário.

Nossa expectativa é que os Poderes constituídos não cedam às pressões de grupos de interesse privados em detrimento dos direitos individuais, sociais e coletivos, rejeitem toda forma de censura, de discursos discriminatórios, de ódio e incitação à violência, e defendam a Liberdade como bem maior de cada pessoa.

Por uma educação laica e democrática!

*O Sindicato dos Professores de Alagoa (Sinpro/AL), como membro do Fapeal, subscreve a referida nota.