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Desrespeito: professores sofrem com desvio de função e caso é levado ao MPT
Entra ano e sai ano e muitos estabelecimentos de ensino insistem em cometer velhos erros. O professor tem sua função remuneratória para lecionar. Mas a escola do ensino privado Willames Freire, localizada na Av. Juca Sampaio, no bairro do Jacintinho, em Maceió, foi denunciada no Ministério Público do Trabalho pelo Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL) por cometer o ato de desvio de função de professores.
Na volta as aulas alguns responsáveis de alunos flagraram os docentes lavando as dependências da escola, o que não é de competência dos profissionais. Ao receber as imagens e os relatos indignados de mães e pais, o Sinpro/AL prontamente acionou o MPT para apurar o caso e tomar as medidas cabíveis.
Vale salientar que os responsáveis passaram para o Sindicato o nome dos docentes que estavam realizando o trabalho indevido. Tanto a imagem, quanto o nomes dos profissionais são mantidos em sigilo público, apenas foram colocados para o Ministério Público do Trabalho para elucidação da problemática.
A “Notícia de Fato” foi registrada com o número: 0000167.2018.19.003.
A entidade classista alerta que qualquer ato de desvio de função, comprovado, será encaminhado para os órgãos competentes.
“É inadmissível que os professores gastem sua energia tendo que limpar um colégio, pois essa não é sua atividade. Os professores devem estar descansados, com seu material didático pronto, um ambiente de trabalho saudável para transmitirem seu conhecimento com excelência para os alunos”, destacou o presidente do Sinpro, Eduardo Vasconcelos.
Saiba mais
Caso o empregado entender que está passando por uma situação de desvio de função e deseje ingressar com uma ação judicial, ele deverá ter elementos que comprovem suas alegações, tais como: o descritivo da função que está exercendo em comparação ao descritivo presente no seu contrato de trabalho, bem como provas do trabalho que de fato realiza dentro da empresa.
Ocorre que algumas vezes o empregado é contratado para realizar determinado serviço e com o passar do tempo acaba desenvolvendo outras funções alheias ao seu contrato. Muitas vezes, para substituir algum outro empregado, ou até mesmo porque o empregador já o contratou com essa intenção.
Nos estabelecimentos de ensino, alguns que já estão sendo apurados, realizam essa prática visando apenas o lucro, o que caracteriza cada vez mais a mercantilização da educação. Ao invés de se contratar profissionais especializados para realizar atividade de serviços gerais um professor desempenha tal função, sem ser de sua competência.
Somos professores com orgulho e exigimos respeito!
Outros flagrantes
Penedo: Sinpro/AL irá promover seminário sobre “Educação”
O Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL) irá promover em parceria com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Penedo (Sindspem) um seminário com seguinte temática, Educação: um desafio para educadores.
O evento acontecerá no sábado, 10/3, no auditório do Sindspem, que fica localizado na Praça dos Artistas, no Centro do município de Penedo. As atividades serão iniciadas às 8h.
A entrada é franca e os presentes receberão certificado de 8h.
Confira os palestrantes e seus respectivos temas:
- MERCANTILIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO / Eduardo Vasconcelos – Presidente do Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL)
- ATUAL CONJUNTURA NACIONAL E O REFLEXO PARA EDUCAÇÃO BRASILEIRA: O ESTADO, OS PROFESSORES E A FAMÍLIA / Jairo Campos – Reitor da Uneal
- PROFISSÃO DOCENTE EM ALAGOAS: DESAFIOS E POSSIBILIDADES / Valéria Campos Cavalcante – Doutora em Educação
- MARKETING PESSOAL PARA PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI / Albery Ferreira Lima – Psicólogo (CRP 15/427)
- FAMÍLIA: UM COMPROMETIMENTO DIÁRIO / Wcleuton Oliveira Silva – Mestre em Nutrição Humana
- APAGAR O PROFESSOR É APAGAR O FUTURO / José Nivaldo Mota – Diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee)
Assédio virtual: a nova ameaça no ambiente de trabalho
Ambientes de trabalho sob nova ameaça. Ataques por meio de mídias digitais. Do mundo real, o assédio surge com outro formato e acessa o universo online. O perigo recebe o nome de assédio virtual, que pode ser moral ou sexual, e já causa preocupação. Tanto no espaço físico quanto no digital, os danos provocados aos trabalhadores têm a mesma proporção. Algumas vítimas denunciam. Outras temem contar que sofrem com a situação. As denúncias feitas estão sendo investigadas. Como medidas de proteção, códigos são criados.
O presidente do Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL), Eduardo Vasconcelos, afirma que o assédio virtual é uma realidade entre a categoria e vê com preocupação a quantidade de vítimas deste crime. “O assédio virtual é como se fosse uma pistola que pode desencadear seríssimos problemas psicológicos”, disse Eduardo Vasconcelos, que descreveu como esta nova realidade afeta o ambiente de trabalho dos professores.
A psicóloga Fernanda Medeiros Chianca disse que o termo assédio virtual é novo, mas as suas consequências não. “Por se tratar de crime um crime que já ocorre em outros âmbitos, o assédio acabou migrando também para o mundo virtual onde os agressores acreditam na impunidade de seus atos”, disse Fernanda Medeiros.
Fernanda Medeiros disse que o assédio real e o online provocam os mesmos danos. “Vai depender muito de como a vítima se enxerga na situação, e qual a perspectiva ela tem de sair da situação. As vítimas costumam mudar seu comportamento, passam a ficar mais introspectivas, faltam mais e passam a evitar seus agressores e ficam visivelmente desconfortáveis na presença deles”, disse a psicóloga. “Por se tratar de uma violência, a pessoa afetada, sente-se muitas vezes culpada por algo que não tem responsabilidade. Tais sentimentos podem desencadear desmotivação, crises de ansiedade, isolamento social, doenças psicossomativas e transtornos psicológicos”, acrescentou a psicóloga.
A psicóloga disse que já atendeu vítimas de assédio virtual. “Um das vítimas apresentou um quadro de ansiedade muito intensa e de depressão. O tratamento teve como base o acolhimento de seu sofrimento psíquico, na psicoeducação que é a conscientização dos seus direitos e no crime ao qual ela foi vítima, para que ela conseguisse se libertar do sentimento de culpa e dos outros sintomas que surgiram com a violência”, disse. “É importante salientar que as vítimas não estão sozinhas para enfrentar essa violência, que ela pode buscar apoio e ajuda profissional. O importante é ela não se calar”.
Confira a reportagem completa no link: http://odiamais.com.br/assedio-virtual-a-nova-ameaca-no-ambiente-de-trabalho/
Sinpro/AL faz parceria com Universidade para cursos de pós-graduação
O Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL) firmou parceria com a Universidade Candidato Mendes, do Estado do Rio de Janeiro, para realização de cursos de pós-graduação.
Os filiados do Sinpro e seus dependes terão 15% de desconto nos cursos de especialização ofertados pela Universidade.
Confira os cursos: https://ucamprosaber.com.br/tipo-curso
Mais informações:
Representante autorizado – Wallisson Barros
(82) 9.9990-9293 (WhatsApp)
(82) 9.8872-9882
CNA oferta desconto especial para sindicalizados, dependes e cônjuges
A escola de idiomas CNA, localizada no bairro do Farol, em Maceió, realiza uma oferta especial para os professores sindicalizados ao Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL), dependes e cônjuges. A parceira consiste em 35% de desconto nas mentalidades.
Mais informações: 3326-3999 ou 98186-2255 (Whatsapp).
Sobre o CNA
O CNA é uma das maiores redes de escolas de idiomas do país com 40 anos de experiência no ensino de inglês e espanhol. Com mais de 580 escolas e mais de 500 mil alunos, a rede opera por meio do sistema de franchising em todo o território nacional.
A metodologia avançada possibilita ao aluno fluência ao falar, ler, escrever e compreender o idioma naturalmente vivenciando situações do dia a dia. Em 2014, a rede obteve pela 23ª vez consecutiva o Selo de Excelência em Franchising, concedido pela Associação Brasileira de Franchising (ABF).
O CNA também recebeu o Selo 5 Estrelas da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, além de ter sido um dos finalistas do Prêmio ABF-AFRAS como destaque em Responsabilidade Social
Sindicalize-se!
Saiba como se sindicalizar acessando o link: http://sinpro-al.com.br/v2/?page_id=45
#SinproAL
#Contee
#ContraQualquerRetrocesso
#NenhumDireitoaMenos
Sinpro/AL firma parceria com fisioterapeuta
O Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL) firmou mais uma parceria para beneficiar os professores. Agora os sindicalizados contam com descontos especiais na área de fisioterapia.
A fisioterapeuta Nataliana Ferreira irá atender os professores sindicalizados, cônjuges e seus dependentes com 20% de desconto em todos os procedimentos contratados.
A fisioterapeuta Nataliana Ferreira atende na Nat Fisio Personalizada, que fica localizado na Av. Júlio Marquez Luz, 1551, Jatiúca. Para mais informações: (82) 3327-8725 ou 98837-9225
Saiba mais
A fisioterapeuta trata e previne doenças e lesões, empregando técnicas como exercícios e massoterapia (massagem). Este profissional diagnostica e trata problemas causados por alterações genéticas, doenças adquiridas, acidentes ou vícios de postura. Aplica terapias que têm a finalidade de restaurar, desenvolver e manter a capacidade física e funcional do paciente. Também faz tratamentos à base de água, calor, frio e aparelhos específicos.
Além de ajudar na recuperação de acidentados e pessoas com distúrbios neurológicos, cardíacos ou respiratórios, ele trabalha com idosos, gestantes, crianças e pessoas com deficiência física ou mental.
Diálogo com o sindicalizado: festejo e uma gestão séria
A gestão “Somos professores com orgulho e exigimos respeito” tem a marca da responsabilidade com sua base e colaboradores. Visando manter a saúde financeira da entidade classista, a diretoria do Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL) resolveu não realizar o tradicional “Sinpro Folia” – bloco que ganhou as ruas do Jaraguá durante as prévias carnavalescas da capital alagoana –, neste ano.
Dentre as causas: a restrição da cobrança da taxa assistencial pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e a não obrigatoriedade da contribuição sindical através da Reforma Trabalhista, danosa em dezenas de aspectos para os trabalhadores e seus representantes.
A medida adotada pela entidade classista visa manter a otimização dos trabalhos e o pagamento em dia dos funcionários e estagiários de áreas estratégicas para gestão, como: assessorias jurídica, contábil, administrativa, psicológica e de comunicação.
O Sinpro/AL evidência que não haverá festejo em fevereiro, mas a trincheira de luta segue firme em defesa da valorização e de conquistas para todos os docentes.
A diretoria do Sinpro/AL segue primando pelo diálogo franco com seus filiados e a sociedade para que não pairem dúvidas sobre a realização de nenhuma agenda que vinha sendo concretizada.
Esperamos a compressão de todos nesse momento e reafirmamos: essa é a hora da unidade se fazer cada vez mais presente.
Somos professores com orgulho e exigimos respeito!
Professores vão recorrer de decisão pró-patrões do presidente do TST
O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Martins Filho, suspendeu os efeitos de decisão da Justiça do Trabalho em Alagoas que, em ação proposta pelo Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL), declarou a nulidade da dispensa dos professores praticada em dezembro de 2017 pela Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá Ltda. A sentença, agora suspensa, também havia determinado a reintegração dos dispensados. Gandra já havia tomado decisão semelhante, em sentenças anteriores. O Sinpro de Juiz de Fora (MG) decidiu recorrer da decisão pró-patronal do ministro.
Deixando os trabalhadores no desemprego e abandonados de direitos, o presidente do TST preferiu socorrer a Estácio, “cerceada no gerenciamento de seus recursos humanos, financeiros e orçamentários, comprometendo planejamento de aulas, programas pedagógicos e sua situação econômica”, como afirmou no seu despacho.
Em Alagoas, a audiência, sobre ação originária, entre a Estácio e Sindicato ainda irá ocorrer. A assessoria jurídica da entidade classista segue à disposição de todos os educadores.
Em Minas, após ser derrotada na primeira e na segunda instância da Justiça do Trabalho, em Juiz de Fora e Belo Horizonte, a Estácio também foi socorrida por Gandra. A empresa solicitou correição parcial contra a decisão da desembargadora Juliana Vignoli Cordeiro do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 3ª Região (MG). Juliana havia mantido a liminar do juiz Fernando César da Fonseca, que suspendeu a demissão em massa no dia 12 de dezembro após ação ajuizada pelo Sinpro-JF na 2ª Vara do Trabalho de Juiz de Fora. A desembargadora indeferiu dois mandados de segurança pleiteados pela Estácio. Um não teve sequer o mérito analisado em função de vários erros contidos no processo.
Para Fonseca, a demissão coletiva deve ser submetida à negociação coletiva com os sindicatos “a fim de se encontrar mecanismos para diminuir seus impactos na sociedade, tendo em vista as graves consequências econômicas e sociais geradas em decorrência desta conduta.”
Rosana Lilian, advogada do Sinpro-JF, considera que a correição parcial, requerida pela Estácio, não é cabível nesta situação. O recurso é utilizado para corrigir erros, abusos e atos contrários à ordem processual em decisões judiciais ou para situações em que inexiste meios aptos a evitar danos irreparáveis. Portanto, não pode ser uma ferramenta para “suprimir instâncias inferiores, reformando decisões de juízes e desembargadores”, explica a advogada.
Também no Rio Grande do Sul, desconsiderando os impactos sociais, Gandra se inclinou para o patronato, dando aval às demissões realizadas pela Sociedade de Educação Ritter dos Reis Ltda e Rede Internacional de Universidades Laureat Ltda, contra a decisão que favorecia os trabalhadores representados pelo Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul (Sinpro-RS).
Segundo o consultor jurídico da Contee, José Geraldo de Santana Oliveira, são parcas e frágeis as justificativas do presidente do TST, “dentre as quais se destacam grosseiras ironias dirigidas aos que não comungam do seu entendimento, taxando-os de esgrimistas, de refratários à lei e à jurisprudência do TST e de tardios defensores das garantias constitucionais. É forçoso concluir que, para o ministro Ives Gandra, no mundo jurídico nada existe para além da Lei N. 13467/2017, o que, por óbvio, relega a plano inferior a Constituição Federal (CF) e os tratados internacionais dos quais o Brasil é parte, em total inversão dos valores da ordem constitucional democrática”.
Fonte: Contee (Carlos Pompe)