Sinpro de Alagoas requer Audiência Pública à ALE para tratar sobre a inclusão de crianças e jovens
Vem a aumentar, por parte dos docentes da rede privada, as denúncias de que as instituições de ensino estudantes com necessidades especiais sem nenhum apoio pedagógico, o Sinpro de Alagoas protocolizou requerimento à Comissão Permanente de Educação da Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas para a realização de uma Audiência Pública para discutir o tema “A inclusão de crianças e jovens com deficiência na educação de Alagoas.”
Há denúncias graves de violação ao direito a inclusão garantido por vasta legislação. Estudantes que precisam de um acompanhamento especializado estão sendo tratados, segundo as denúncias, de forma completamente inadequada, o que vem a sobrecarregar e contribuir para o adoecimento dos professores, seja na rede pública, seja na rede privada.
Sem o respeito a legislação, bem como um acompanhamento especializado, perpetua-se a exclusão de crianças e de jovens.
Estagiários sendo contratados para acompanhar essas crianças e jovens, desvio de função ao colocar funcionários de serviços gerais para fazer esse acompanhamento e docentes sem nenhuma ajuda para trabalhar com a inclusão de crianças e jovens.
O Sinpro de Alagoas pedirá a chamamento do Sinteal, OAB/ALAGOAS, representante das prefeituras, do Ministério Público Estadual, do Ministério Público do Trabalho, do Ministério Público Federal, do Governo Do Estado de Alagoas, do Sindicato das Escolas Privadas de Alagoas, dos parlamentares, das associações que trabalham e promovem a inclusão de crianças e jovens.
“Precisamos avançar na garantia da inclusão. É um direito amplamente discutido em todo mundo que, aqui em Alagoas, não vem a ser respeitado, e, além do mais, vem a sobrecarregar uma categoria já extremamente sobrecarregada, ou pela falta de
Investimento do Estado ou para não aumentar as despesas, no caso da rede privada. É uma questão de direitos humanos”, explica o presidente do Sinpro de Alagoas, Eduardo Vasconcelos