Sinpro/AL lança cartilha sobre “Síndrome de Burnout” e “Assédio Moral” em colégio
Representantes do Sindicado dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL) e Ministério Público do Trabalho (MPT) estiveram lançando no colégio Saint Germain, localizado na Gruta, em Maceió, a cartilha sobre “Síndrome de Burnout” e “Assédio Moral”, realizado pela entidade classista em parceria com o MPT e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee). O Saint Germain foi o primeiro estabelecimento de ensino a ser visitado, onde os docentes puderem ter acesso a cartilha que visa prevenir e informar sobre as problemáticas em questão.
O presidente do Sinpro/AL, Eduardo Vasconcelos, colocou que as informações abordadas na cartilha estão no cotidiano do trabalho dos professores, mas devido a carga esgotante de atribuições, muitas vezes, nem o próprio docente percebe que está com essas dificuldades e que devem ser tratadas. “No Sindicato recebemos informações diárias de stress, devido ao esgotamento físico e mental, que em breve acarretará em algo mais greve. Por isso, a palavra de ordem é a prevenção”, expôs Vasconcelos.
O procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho, Rafael Gazzaneo, revelou que há levantamentos que comprovam que os professores são uma das maiores vítimas do trabalho sob pressão. Gazzaneo disse que as ações das visitas as escolas, colégios, em conjunto com o Sinpro, o Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) irão continuar.
O professor Aurélio Carlos Lisboa Lima, que é proprietário do colégio Saint Germain, destacou a importância desse tipo de informação e trabalho realizado pelo Sinpro e com o apoio do MPT. “Sou professor há 38 anos e ser professor é uma tarefa hercúlea, ainda mais nos tempos que vivenciamos. Se manter retilíneo numa profissão que trata da formação de crianças e adolescentes é difícil e por isso temos que entender os professores”, destacou.
Os professores reunidos do Saint Germain elogiaram a iniciativa do Sinpro/AL e colocaram que o cuidado, o zelo com a categoria é algo que fazem eles se sentirem realmente representados pela gestão “Sou professor com orgulho e exigimos respeito”. A professora Krysley Melanias colocou publicamente que discorda que a classe dos professores seja desunida, mas sim, competitiva. “Essa atuação é uma demonstração que esses representantes do Sindicato têm atenção com a base”, elogiou. Krysley ainda adiantou que em poucas páginas lidas na cartilha já se identifica com algumas coisas relatadas.
O psicólogo coordenador do Núcleo do Apoio Psicológico (NAP) do Sinpro, Albery Lima, é um dos profissionais que desenvolveram o conteúdo da cartilha, junto com as psicólogas Fabiana Amorim e Ligia Cavalcante. Albery explanou em sua fala durante o lançamento da cartilha que os profissionais que quiserem algum apoio psicológico bastam se dirigir a sede do Sinpro nos dias de atendimento (confira no link: http://sinpro-al.com.br/v2/?p=2803).
Tenha acesso a cartilha completa: http://sinpro-al.com.br/v2/wp-content/uploads/2018/05/BONECA_CARTILHA_REVISADA_final.pdf