Estado nega prioridade da vacina contra H1N1para professores
A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) respondeu com negativa o pedido do Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL) em relação a vacinação que combate a H1N1 prioritária para os educadores. O ofício da Sesau destacou que “neste momento estamos dando total prioridade aos grupos nomeados pelo Ministério da Saúde”.
O documento assinado pela secretária executiva de ações de saúde, Rosimeire Rodrigues Cavalcanti, ainda salientou: “a recomendação do Ministério da Saúde é que somente sejam incluídos outros grupos (não prioritários) após o encerramento da operação e conforme avaliação da cobertura de grupos prioritários”.
O presidente do Sinpro/AL, Eduardo Vasconcelos, destacou que enquanto a escola pública for tratada como gasto e não investimento, e a escola privada como mercadoria vamos continuar carregando os piores índice de educação do Brasil e a desvalorização da categoria.
Para Vasconcelos o risco de contaminação tanto por parte do professor, para com os alunos é constante devido sua demanda em sala de aula e a quantidade, muita das vezes excessivas de trabalho, em contato com centenas de pessoas semanalmente.
Por fim, o presidente da entidade classista fez questão de frisar: “todos merecem ser vacinados, mas os critérios utilizados muitas vezes não são explicitados”. Para se ter uma ideia o Ministério da Saúde ressalta em seu quadro prioritários: “População privada de liberdade (presidiários).”
Os professores que trabalharem na área de saúde, estiveram grávidas ou possuíram mais de 60 anos, tiveram na doenças crônicas e indígenas estão na lista de prioridade; fora isso continuaram a mercê da H1N1, como a maioria da população.
Somos professores com orgulho e exigimos respeito!