Sindicato das Escolas retalia professores

sinpro alO Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL) teve conhecimento do documento encaminhado para os estabelecimentos de ensino através do Sindicato das Escolas que destaca: “Não liberar nenhum índice de reajuste a ser concedido na data base”. O Sinpro/AL entende que o circular encaminhado para as escolas serve como retaliação aos professores alagoanos e ao trabalho desenvolvido pela nova diretoria da entidade classista, nesse quase um ano de atuação marcada pela seriedade e transparência.

O Sindicato das Escolas de Ensino Básico ainda acrescenta em um dos trechos do documento: “Solicitamos encarecidamente que nenhuma escola aplique índice algum na data base, antes que seja oficializado por nós (Sindicato das Escolas)”.

Ao contrário do que muitos professores pensam o Sindicato dos Professores de Alagoas não é responsável pelo reajusta salarial da categoria. A decisão do reajuste, como comprova o ofício encaminhado pelo Sindicato das Escolas, é negociado pelas escolas e professores através dos seus sindicatos. Mas, o que pode ser obervado é uma clara campanha de desvalorização e desrespeito contra todos os professores. As medidas impositivas revelam o interesse do Sindicato das Escolas em não negociar o reajuste salarial da categoria.

Documento encaminho pelo Sindicato das Escolas para os estabelecimentos de ensino

Documento encaminho pelo Sindicato das Escolas para os estabelecimentos de ensino (Clique para ampliar a imagem)

O Sinpro/AL enfatiza que a campanha “Pente fino” irá continuar para buscar as irregularidades das escolas e soluções práticas para que a Legislação Trabalhista seja respeitada. “Não vamos tergiversar pelas perseguições impostas pelo setor patronal. Vamos continuar lutando em defesa de cada direito, de cada professor”, destacou o presidente do Sinpro, Eduardo Vasconcelos.

Por fim, o documento encaminhado pelo Sindicato das Escolas assinado pela sua presidente senhora Bárbara Heliodora salientou: “O momento é de união, coesão entre as escolas particulares”.

E para nós professores?

Vamos à luta!

Somos professores com orgulho e exigimos respeito!