NOTA DE REPÚDIO
O Sindicato dos Professores de Alagoas está preocupado com a coletividade e por isso classifica como desrespeito, contra toda categoria, o edital de convocação de concurso para monitor no Estado. O motivo é que há professores aprovados no último concurso do Estado que até hoje não foram chamados, com a legitimidade que é garantida pela Constituição Federal.
O Estado inverte a lógica e transforma a exceção em regra, da seguinte forma: o que deveria haver era o maior número de professores e o que se tem hoje é o maior número de monitores. Esse tipo de expediente torna precária a Educação – o bem maior de um povo –, desmerece e desqualifica os docentes que deveriam estar hoje lecionando.
A tão sonhada “Revolução da Educação” não deve passar por momentos decadentes e desrespeitosos. O Estado não pode ser gerido como algo privado, atendendo os interesses de “A” ou “B”. A contratação dos monitores irá refletir o que não é novidade em Alagoas: maquiar é preciso; quando na verdade o poder constituído deveria realizar uma profunda reflexão e direcionar medidas práticas e efetivas para tirar a Educação de Alagoas do caos.
O Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL) acredita numa revolução na educação começando pela valorização dos professores, pela sua capacitação, através condições dignas de trabalho, e não a “Revolução da Educação” da exploração do homem pelo homem, da contratação de monitores que terão seus direitos trabalhistas usurpados.
O Sindicato dos Professores de Alagoas segue com seu lema afim que ele seja cumprindo tanto na esfera pública como privada de ensino: “Somos professores com orgulho e exigimos respeito!”.
O Sindicato dos Professores de Alagoas defende e luta por uma educação pública, gratuita e de qualidade.