Notícias Sinpro-AL

Estabelecimentos de ensino devem pagar “Taxa assistencial” através de transferência bancária

Os estabelecimentos de ensino privado do Estado devem realizar o recolhimento da “Taxa assistencial” dos professores em outubro e o depósito na conta do Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL) em novembro.

Em virtude de um problema técnico na geração de boletos na Caixa Econômica Federal, esse ano os impressos não foram encaminhados para as escolas e faculdades. O Sinpro/AL segue enviando ofícios para os estabelecimentos de ensino tomarem conhecimento da problemática e  narrando como a Taxa deverá ser paga.

O setor contábil alerta que os valores devem ser transferidos para seguinte conta (em novembro:

Conta: 556-2

Agência: 0055

Operação: 03

*Banco Caixa Econômica Federal

Os representantes legais dos estabelecimentos de ensino podem entrar em contato com a diretoria do Sinpro/AL ou setor contábil de 9h às 15h para esclarecer qualquer dúvida através do seguinte contato: 3313-3607

O que é a taxa assistencial?

A taxa assistencial é uma contribuição regulamentada por lei para a manutenção dos serviços prestados por um sindicato seja qual for a sua categoria representada. A diretoria do Sinpro/AL destaca que serviços de interesses da categoria como formação, campanha salarial, comunicação institucional, campanhas publicitárias, cursos, palestras, seminários, workshop, investimentos na sede são realizados com a taxa que será descontada.

 

Diretoria do Sinpro/AL leva para ruas a campanha “Apagar o professor é apagar o futuro”

Diretores do Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL) estiverem concentrados nos sinais de trânsito, que dão acesso à parte alta e baixa de Maceió, para divulgar a campanha nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino: “Apagar o professor é apagar o futuro”.

“Essa campanha não será replicada apenas em outubro, mês que comemoramos o Dia do Professor, mas durante todo o ano. A sociedade precisa valorizar e entender o papel fundamental dos docentes no processo de cidadania, que hoje somos tão carentes no Estado”, colocou Eduardo Vasconcelos, presidente do Sindicato dos Professores de Alagoas.

“A receptividade dessa campanha é algo impressionante. Temos que avançar no processo de conscientização de toda uma geração. É preciso que os professores tenham voz ativa nas questões decisivas de um povo”, enfatizou José Nivaldo Mota, diretor da Contee e vice-presidente do Sinpro/AL.

As pessoas que recebiam o material nas ruas e semáforos faziam questão de elogiar a ação. O motorista Antônio Jorge fez questão de dizer, antes do sinal verde se abrir: “Os professores são pai e a mãe das profissões, o poder público e privado deve zelar por todos”.

Novas panfletagens serão realizadas em outros pontos de Maceió e em mais cidades do Estado.

O que destaca a campanha?

“Apagar o professor é apagar o futuro” alerta que o rebaixamento da formação do docente, fechamento de licenciaturas, permissão para lecionar a pessoas com “notório saber” e o magistério tratado como “bico” são reflexos da desvalorização.

A campanha também enfatiza que a sociedade entenda, cada vez mais, a importância da qualificação e valorização dos docentes.

Somos professores com orgulho e exigimos respeito!

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Colégio Anchieta oferece desconto para professores sindicalizados

O Colégio Anchieta está com descontos especiais nas mensalidades, para o ano letivo de 2018.

A oferta é direcionada aos filhos dos professores sindicalizados no Sinpro/AL.

As matrículas terão início no dia 11 de novembro de 2017. Os valores para o ano de 2018 são as seguintes:

 

  • Educação infantil II, III, IV e V: R$ 620,00 (matutino e vespertino)
  • Ensino fundamental Inicial 1° ao 5° ano: R$ 630,00 (matutino e vespertino)
  • Ensino fundamental 6° ao 9° ano: R$ 660,00 (matutino)
  • Ensino Médio 1° ao 3° ano: R$ 765,00 (matutino)

O ano letivo tem início em 30 de janeiro de 2018.

O Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpor/AL), agradece a parceria do colégio.

Mais informações: (82) 3325-1588

Somos professores com orgulho e exigimos respeito!

Fasvipa: Professores pedem demissão indireta

Reunião com professores

Após reunião entre os membros da direção do Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL), a comissão de professores e o representante da faculdade Fasvipa, para última negociação, os professores decidiram acabar com a greve e entraram com pedido de demissão indireta junto a Justiça do Trabalho.

Com essa decisão fica a cobrança de todas as verbas trabalhistas que estão em atraso – como salários, FGTS, correção salarial dos últimos anos, décimo terceiro e férias – para serem pagas.

A diretoria do Sinpro/AL reitera que a decisão escolhida em assembleia dos professores da Fasvipa está sendo apoiada pelo Sindicato e respectivamente pela sua assessoria jurídica.

Somos professores com orgulho e exigimos respeito!

 

Sinpro Saúde: Como a escola adoece o professor?

Alan Sampaio / iG Brasília

Estrutura escolar adoece professores e leva a abandono da profissão

Para historiador da USP, sociedade critica todos os aspectos do cotidiano escolar, mas se esforça para mantê-los da mesma forma.

“O ambiente escolar me dá fobia, taquicardia, ânsia de vômito. Até os enfeites das paredes me dão nervoso. E eu era a pessoa que mais gostava de enfeitar a escola. Cheguei a um ponto que não conseguia ajudar nem a minha filha ou ficar sozinha com ela. Eu não conseguia me sentir responsável por nenhuma criança. E eu sempre tive muita paciência, mas me esgotei.”

O relato é da professora Luciana Damasceno Gonçalves, de 39 anos. Pedagoga, especialista em psicopedagogia há 15 anos, Luciana é um exemplo entre milhares de professores que, todos os dias e há anos, se afastam das salas de aula e desistem da profissão por terem adoecido em suas rotinas.

 

Para o pesquisador Danilo Ferreira de Camargo, o adoecimento desses profissionais mostra o quanto o cotidiano de professores e alunos nos colégios é “insuportável”. “Eles revelam, mesmo que de forma oblíqua e trágica, o contraste entre as abstrações de nossas utopias pedagógicas e a prática muitas vezes intolerável do cotidiano escolar”, afirma.

O tema foi estudado pelo historiador por quatro anos, durante mestrado na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). Na dissertação O abolicionismo escolar: reflexões a partir do adoecimento e da deserção dos professores, Camargo analisou mais de 60 trabalhos acadêmicos que tratavam do adoecimento de professores.

Camargo percebeu que a “epidemia” de doenças ocupacionais dos docentes foi estudada sempre sob o ponto de vista médico. “Tentei mapear o problema do adoecimento e da deserção dos professores não pela via da vitimização, mas pela forma como esses problemas estão ligados à forma naturalizada e invariável da forma escolar na modernidade”, diz.

Luciana começou a adoecer em 2007 e está há dois anos afastada. Espera não ser colocada de volta em um colégio. “Tenho um laudo dizendo que eu não conseguiria mais trabalhar em escola. Eu não sei o que vão fazer comigo. Mas, como essa não é uma doença visível, sou discriminada”, conta. A professora critica a falta de apoio para os docentes nas escolas.

“Me sentia remando contra a maré. Eu gostava do que fazia, era boa profissional, mas não conseguia mudar o que estava errado. A escola ficou ultrapassada, não atrai os alunos. Eles só estão lá por obrigação e os pais delegam todas as responsabilidades de educar os filhos à escola. Tudo isso me angustiava muito”, diz.

Viver sem escola: é possível?

Orientado pelo professor Julio Roberto Groppa Aquino, com base nas análises de Michel Foucault sobre as instituições disciplinares e os jogos de poder e resistência, Camargo questiona a existência das escolas como instituição inabalável. A discussão proposta por ele trata de um novo olhar sobre a educação, um conceito chamado abolicionismo escolar.

“Criticamos quase tudo na escola (alunos, professores, conteúdos, gestores, políticos) e, ao mesmo tempo, desejamos mais escolas, mais professores, mais alunos, mais conteúdos e disciplinas. Nenhuma reforma modificou a rotina do cotidiano escolar: todos os dias, uma legião de crianças é confinada por algumas (ou muitas) horas em salas de aula sob a supervisão de um professor para que possam ocupar o tempo e aprender alguma coisa, pouco importa a variação moral dos conteúdos e das estratégias didático-metodológicas de ensino”, pondera.

Ele ressalta que essa “não é mais uma agenda política para trazer salvação definitiva” aos problemas escolares. É uma crítica às inúmeras tentativas de reformular a escola, mantendo-a da mesma forma. “A minha questão é outra: será possível não mais tentar resolver os problemas da escola, mas compreender a existência da escola como um grave problema político?”, provoca.

Na opinião do pesquisador, “as mazelas da escola são rentáveis e parecem se proliferar na mesma medida em que proliferam diagnósticos e prognósticos para uma possível cura”.

Problemas partilhados

Suzimeri Almeida da Silva, 44 anos, se tornou professora de Ciências e Biologia em 1990. Em 2011, no entanto, chegou ao seu limite. Hoje, conseguiu ser realocada em um laboratório de ciências. “Se eu for obrigada a voltar para uma sala de aula, não vou dar conta. Não tenho mais estrutura psiquiátrica para isso”, conta a carioca.

Ela concorda que a estrutura escolar adoece os profissionais. Além das doenças físicas – ela desenvolveu rinite alérgica por causa do giz e inúmeros calos nas cordas vocais –, Suzimeri diz que o ambiente provoca doenças psicológicas. Ela, que cuida de uma depressão, também reclama da falta de apoio das famílias e dos gestores aos professores.

“O professor é culpado de tudo, não é valorizado. Muitas crianças chegam cheias de problemas emocionais, sociais. Você vê tudo errado, quer ajudar, mas não consegue. Eu pensava: eu não sou psicóloga, não sou assistente social. O que eu estou fazendo aqui?”, lamenta.

 

Fonte: ultimosegundo.ig.com

Sinpro Solidário: Aulão para o Enem será realizado em escola no Feitosa

O presidente do Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL), Eduardo Vasconcelos, e o diretor Keyllor França participarão do “Aulão para o Enem” nesse sábado, 21/10, de 8h às 12h,  na Escola Pedro Teixeira, no bairro do Feitosa, em Maceió.

Estudantes poderão se aprofundar em temas de importantes disciplinas, como: Literatura, Inglês, História, Matemática, Física, Biologia, Filosofia e Sociologia.

A iniciativa faz parte da campanha permanente da entidade classista “Sinpro Solidário”. Os estudantes que quiseram participar do “Aulão” basta doar 1kh de alimento não perecível e roupas em bom estado.

Todo material arrecadado será doado para comunidade Jarbas Oiticica, que fica na cidade do Rio Largo.

Em tempo, a diretoria da entidade classista agradece todos os docentes que colaborarão com mais uma ação do Sinpro Solidário: Jaizon Alexandre, Léo Costa, Edgar Barros e Andressa Lins

Somos professores com orgulho e exigimos respeito!

Diretores do Sinpro/AL protagonizam discussão sobre a valorização dos professores

O presidente do Sindicato dos Professores  de Alagoas  (Sinpro/AL), Eduardo  Vasconcelos, e o vice, José  Nivaldo  Mota, estiveram nas rádios  Maceió e Correio e foram entrevistados  pelos comunicadores, respectivamente, Marcos Rodrigues e França  Moura, para divulgar  a campanha “Apagar o professor é apagar o futuro”. A conscientização vem sendo realizada, durante todo outubro, mês de comemoração do Dia do Professor.

A campanha é um alerta para que a sociedade entenda, cada vez mais, a importância da qualificação e valorização dos docentes.

Uma ampla divulgação através  de outdoor, material  impresso e digital vem sendo realizada para que a maior quantidade  possível  de pessoas  possam ter acesso ao conhecimento repassado  pelo Sinpro/AL, que deve ser de domínio  público.

Somos professores com orgulho e exigimos respeito!

NOTA DE FALECIMENTO

Professor Roberto Costa

É com muito pesar que o Sindicato do Professores de Alagoas (Sinpro-AL), informa aos colegas professores e associados o falecimento do amigo e professor Roberto Costa.

Um profissional que com sua alegria e dedicação abrilhantava os espaços do Colégio Marista de Maceió.

Estamos dando aos seus familiares, nossos sinceros sentimentos. O Sinpro-AL está de luto pela perda.