Sinpro Saúde: O que tem afastado tantos professores da sala de aula?

Stress, cansaço físico e mental! Lidamos com uma Educação minada de desvalorização do profissional, que inclui baixos salários, grande carga horária de trabalho, sobrecarga de trabalhos, provas, listas de exercícios, planejamento de aula que são feitos nos finais de semana, em casa: pressão administrativa desde o alto até o baixo escalão, indisciplina dos alunos, incluindo falta de respeito, ameaças e até agressões.

Esses são alguns dos motivos que podem levar o profissional ao seu limite máximo de stresse, deixando o professor doente e sendo obrigado a se ausentar da sala de aula. Uma dessas doenças é a Síndrome do Pânico, que gera o medo psicológico e a falta de controle.

 

Conheça sobre a Síndrome do Pânico:

Este distúrbio é nitidamente diferente de outros tipos de ansiedade, caracterizando-se por crises súbitas, sem fatores desencadeantes aparentes e, frequentemente, incapacitantes. Depois de ter uma crise de pânico a pessoa pode desenvolver medos irracionais (chamados fobias) destas situações e começar a evitá-las.

Os sintomas físicos de uma crise de pânico aparecem subitamente, sem nenhuma causa aparente. Os sintomas são como uma preparação do corpo para alguma “coisa terrível”. A reação natural é acionar os mecanismos de fuga. Diante do perigo, o organismo trata de aumentar a irrigação de sangue no cérebro e nos membros usados para fugir — em detrimento de outras partes do corpo.

Os sintomas são desencadeados a partir da liberação de adrenalina frente a um estímulo considerado como potencialmente perigoso. A adrenalina provoca alterações fisiológicas que preparam o indivíduo para o enfrentamento desse perigo: aumento da frequência cardíaca e respiratória, a fim de melhor oxigenação muscular; e o aumento da frequência respiratória (hiperventilação) é o principal motivo do surgimento dos sintomas.

O transtorno do pânico é um sério problema de saúde, mas pode ser tratado. Geralmente ele é disparado em jovens adultos, cerca de metade dos indivíduos que têm transtorno do pânico o manifestam antes dos 24 anos de idade, mas algumas pesquisas indicam que a manifestação ocorre com mais freqüência dos 25 aos 30 anos. Mulheres são duas vezes mais propensas a desenvolverem o transtorno do pânico do que os homens.

O transtorno do pânico pode durar meses ou mesmo anos, dependendo de como e quando o tratamento é realizado. Se não tratado, pode piorar a ponto de afetar seriamente a vida social do indivíduo, que tenta evitar os ataques e acaba os tendo. De fato, muitas pessoas tiveram problemas com amigos e familiares ou perderam o emprego em decorrência do transtorno do pânico.

E atenção!

Lembramos que o Sinpro/AL realiza um acompanhamento psicológico com os profissionais que estiverem precisando de ajuda, através do NAP – Núcleo de Atendimento Psicológico, desenvolvido pelo psicólogo do Sindicato, Albery Ferreira Lima (CRP 15/4271) o trabalho é realizado na sede do Sinpro/AL para professores, cônjuges e filhos.

Entre em contato conosco e agende um horário, através do contato: 3313-3607 ou pelo endereço sinprosaude.al@gmail.com de segunda a sexta de 9h às 15h.

Somos professores com orgulho e exigimos respeito!