Contee destaca atuação do Sindicato dos Professores de Alagoas em debate sobre violência
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino (Contee) deu destaque em seu portal sobre atuação do Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL), em relação a audiência pública promovida na Casa de Tavares Bastos que debateu violência no ambiente escolar. A Confederação enfatizou atuação do presidente da entidade classista, Eduardo Vasconcelos.
Confira a matéria na íntegra: http://contee.org.br/contee/index.php/2016/12/audiencia-publica-contra-violencia-escolar-sinproal-e-contee-presentes/#.WFBZNtIrKUk
Por iniciativa do Sinpro/AL, a Assembleia Legislativa de Alagoas realizou hoje (12) uma audiência pública para debater sobre a violência que atinge as escolas, tanto da rede pública quanto privada. O debate, agendado pelo deputado Ronaldo Medeiros (PMDB), contou com a participação de estudantes e trabalhadores em educação, inclusive da Fitrae-NE e da Contee, representada pelo coordenador da Secretaria de Políticas Sindicais para a Juventude, Robson Rodrigues Câmara. O diretor da Plena da Contee e vice-presidente do Sinpro/AL, José Nivaldo Mota, também estava presente.
Todas as sugestões apresentadas deverão ser encaminhadas ao governo do estado para que se transformem em lei visando o combate à violência no ambiente escolar. O presidente do Sinpro/AL, Eduardo Vasconcelos, destacou a importância da participação do Parlamento na discussão. “Infelizmente essa questão é uma realidade concreta, que muita gente pensa que só existe na rede pública, mas que a rede privada também sofre. Só que é uma violência mais velada, perigosa, que é o assédio moral”, disse o dirigente do sindicato, conclamando toda sociedade a se envolver no assunto, que vai influenciar na qualidade da educação. Sobre a minuta do projeto de lei apresentado pelo Sinpro, Vasconcelos informou que o texto tem como objetivo a criação de um conselho composto por pais, alunos, professores e funcionários de escolas.
Durante os debates, o estudante da Escola Estadual Miriam Marroquim, Magdiel Santos disse não ter apenas ouvido falar, mas ter presenciado atos de violência na escola em que estuda. “Isso tem tirado o foco dos estudantes, que é o aprendizado”, disse, citando como exemplo a questão do bullying. “A palavra pode destruir aos poucos o interior das pessoas”, observou Magdiel.
Participaram ainda da audiência pública o historiador Geraldo Magella; o comandante do Batalhão Escolar da polícia Militar, major Marlon; o presidente do Conselho de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas, Ricardo Moraes; a presidenta do Sindicato das Escolas Particulares, Bárbara Heleodora; o representante da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Nícolas Pires; e o representante da Secretaria de prevenção à Violência, Ronaldo Targino.