Professores rejeitam reajuste de 8% ofertado pelo setor patronal

REAJUSTEOs professores da rede privada de ensino deliberaram uma série de pautas durante a última assembleia-geral da categoria realizada no auditório do Sindicato dos Bancários de Alagoas, no Centro, em Maceió.  Um dos pontos discutidos foi o percentual de 8% ofertado pelo setor patronal para o ensino básico, que os professores presentes recusaram a proposta.

Já o ensino superior não houve proposta, fazendo com que a diretoria do Sindicato do dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL) solicite uma mediação no Ministério Público do Trabalho entre o setor patronal e a entidade classista para que a problemática seja sanada. “Nos próximos dias estaremos com a data marcada para mediação, onde iremos discutir o reajuste da classe”, salientou o presidente do Sinpro/AL, Eduardo Vasconcelos.

Ainda na assembleia, foi proposto e aceito a validação da  taxa assistencial de 2015. Os professores também definiram pela aprovação da contribuição assistencial 2016/2017, e será rediscutida em 2018. A diretoria do Sinpro destaca que todos processo da taxa assistencial está sendo acompanhamento pelo MPT.  Vale ressaltar que o Sinpro/AL propôs a redução da mesma de 4% para 3%, proposta aceita pelo professores presentes. A contribuição será descontada do professor no mês de outubro.

Na sequência foi votado a preço da mensalidade do professor filiado ao Sinpro/AL: o valor foi mantido em R$ 10,00 mensais, quantia paga pelos sindicalizados há 16 anos.

Por fim, foi autorizado aquisição de um veículo para a entidade classista afim de atender as demandas de trabalho do dia-a-dia, como viagens para defender a categoria e ampliar a representatividade do Sindicato dos Professores  de Alagoas em todo Estado.

Novas rodadas de negociações e mediações com o MPT não estão descartadas para que se chegue a uma proposta razoável para ser apresentado aos professores. A diretoria do Sinpro/AL enfatiza que todos os esforços estão sendo realizados para que a categoria possa ter conquistas reais.

Somos professores com orgulho e exigimos respeito!