Caso Fasvipa: Igreja foi alertada sobre as irregularidades

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Líderes da Igreja, Dulcênio e Muniz, foram notificados nos meses de janeiro e fevereiro sobre a má gestão da Fasvipa

Nos meses de janeiro e fevereiro o Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro/AL) encaminhou para Dom Antônio Muniz e o Bispo da diocese de Palmeira dos Índios, Dom Dulcênio Fontes de Melo, uma carta narrando os desmandos administrativos na Faculdade São Vicente de Pão de Açúcar (Fasvipa), que acarretou na greve geral da instituição. A diretoria do Sinpro/AL informa que nunca recebeu qualquer resposta das lideranças da Igreja Católica, uma vez que a Fasvipa é mantida pela Sociedade Educacional e Assistencial da Paróquia de Pão de Açúcar, que com mais de 50 anos realiza trabalhos sociais nos municípios sertanejos de Pão de Açúcar, Palestina e São José da Tapera.

Um dos trechos da carta enfatiza: “Destacamos ainda que os gestores da Faculdade não nos mantém informados acerca dos salários a serem depositados e nem procuram para possíveis negociações, mesmo quando nos mostramos preocupados com a situação da Faculdade e abertos a dialogar em prol de um bem comum”.

Atualmente a Faculdade São Vicente de Pão de Açúcar está com três meses de salários dos professores atrasados. Outras problemáticas como não recolhimento de FGTS e INSS também foram detectados pelos profissionais. A volta dos educadores está condicionada pelo menos com pagamento de suas parcelas em atraso.

A proposta recebida pelo Sinpro/AL através do Monsenhor Petrúcio Bezerra de Oliveira, um dos principais mandatários do estabelecimento de ensino, está aquém do que é exigido pelos professores para o retorno das suas atividades. Todos os cursos da Fasvipa estão paralisados devido à greve dos professores: Enfermagem, Química, Pedagogia, Matemática, Biologia, Educação Física, Sistema de Informação e Física.

O Sindicato dos Professores apoia de forma irrestrita o movimento grevista dos professores e aguarda um posicionamento razoável e justo dos líderes religiosos para que os direitos dos educadores possam ser assegurados como determina a Legislação Trabalhista.

Somos professores com orgulho e exigimos respeito!