Direito de resposta: Sinpro/AL rebate acusações realizadas no semanário Extra

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De acordo com assessoria de imprensa do Sindicato dos Professores de Alagoas, a taxa assistencial está instituída há décadas no Sindicato dos professores de Alagoas (Sinpro/AL) e só agora foi reclamada no MPT por um grupo de professores derrotados na última eleição. A professora Jandete foi a vice candidata a presidente do Sinpro/AL ao lado do cabeça de chapa Murílo Firmino, que por sua vez é irmão do ex-presidente do Sinpro/AL, Fernando Firmino, o dirigente que instituiu a taxa.

Há décadas Firmino e seu grupo controlou a mão de ferro um Sindicato que ficou conhecido por sua ligação espúria com o setor patronal. Hoje esse mesmo grupo busca subterfúgios para tentar descredenciar uma gestão marcada pela transparência dos seus atos.

O ex-presidente do Sinpro/AL, que apoiou a professora Jandete e seu irmão Murilo, foi denunciado ao Ministério do Trabalho e Emprego e a Polícia Federal.  Quanto à legalidade da taxa assistencial, quem irá decidir sobre sua legalidade ou não é o Ministério Público do Trabalho, através do procurador responsável pelo inquérito civil, tomando como base deliberação da Coordenadoria Nacional de Promoção de Liberdade Sindical, composta por vários procuradores do Trabalho, que tem como objetivo garantir a liberdade sindical e a busca da pacificação dos conflitos coletivos trabalhistas.

“A Emenda 45/2004 da Constituição Federal determina a ampliação da competência da Justiça do Trabalho, onde afirma que toda matéria relacionada a sindicatos é de competência da Justiça do Trabalho, portanto responsabilidade do Ministério Público do Trabalho. Vamos aguardar a audiência e a decisão do MPT. Pautamos nossa gestão pela legalidade, ao contrário do que foi feito há anos no Sindicato dos Professores. A oposição tem direito de espernear; faz parte do processo democrático”, enfatizou Eduardo Vasconcelos, presidente do Sinpro/AL.

O Sindicalista ainda relatou onde a taxa assistencial é empregada: “serviço de interesse da categoria como formação, campanha salarial, comunicação institucional, campanhas publicitárias, cursos, palestras, seminários, workshop, investimentos na sede social”.

A taxa assistencial vem dando uma sobrevida ao Sindicato, já que atual gestão pegou a conta bancária zerada, onde só um saque de R$ 50 mil foi feito um dia antes da eleição  pela gestão que apoiava Jandete e Murilo para comandar o Sindicato. “Curioso é que as pessoas quem tentam usar a imprensa para denegrir um trabalho sério nunca foram a público cobrar explicações dos saques ilegais que estão sendo investigados pelos órgãos competentes”, destacou Vasconcelos.

Por fim, o presidente da entidade classista salientou: “pegamos um Sindicato com uma base de 12 mil professores com 900 filiados, hoje temos 1.678, em menos de um ano, isso é um fruto de um trabalho sério, inclusive reconhecido nacionalmente com matérias publicados em diversos Estados. A sociedade em geral, assim como os filiados, possuem acesso onde o dinheiro do Sindicato é empregado, toda transparência é dada através das nossas redes sociais e do nosso portal institucional”.